Pedro Araujo e fans com compositora da banda Batidão

Na foto Pedro Araujo junto e fans junto com Manú compositora da Banda Batidão.

Bem Vindos a minha pagina oficial.

''Olá caros internautas bem vindos a minha pagina oficial. Aqui todos vocês irão ficar sempre informados sobre tudo que acontece pelos bastidores, a pagina conta com uma equipe de acessores que estarão sempre atualizando colocando informações como agenda,programações e muinto mais a todos vocês um abraço.'' Pedro Araujo.

COMPRA DE VOTO, Polícia Federal já tem imagens de suspeito de crime eleitoral

PAGAMENTO DE CONTAS EM TROCA DE VOTOS EM SÃO LUÍS

Homem identificado como Bruno pagou, numa lotérica do centro de São Luís, contas de luz, água e telefone, no valor de mais de R$ 28 mil, pouco antes das eleições

Oswaldo Viviani

O delegado federal Rodrigo Correia – que investiga o caso das contas de luz, água e telefone pagas em troca de votos nas últimas eleições – recebeu na quinta-feira (21) as imagens da câmera instalada no escritório da lotérica do centro de São Luís em que os pagamentos foram feitos. Nas imagens, aparece com nitidez uma pessoa identificada como Bruno, que pagou, em dois dias – 16 e 28 de setembro –, mais de R$ 28 mil em contas pertencentes a moradores do Centro e de bairros próximos da capital maranhense, como Lira, Belira, Coreia de Baixo, Coreia de Cima e Codozinho. O Jornal Pequeno apurou que o caso envolve um deputado estadual reeleito da coligação “O Maranhão não pode parar”, encabeçada pela governadora eleita Roseana Sarney Murad (PMDB).
A PF também investiga a possibilidade de terem sido realizados pagamentos de grandes volumes de contas, em troca de votos, em outras lotéricas de São Luís. Embora a investigação não corra em segredo, o delegado Rodrigo Correia afirmou ao JP que só vai dar informações oficiais sobre o caso quando as apurações estiverem concluídas.
As imagens – aproximadamente duas horas de gravação – foram entregues à Polícia Federal pelo dono da lotérica em que as contas foram pagas, que também prestou depoimento na quinta.
Em entrevista ao JP na sexta-feira (22), o proprietário da lotérica – que não será identificado para não atrapalhar as investigações – esclareceu alguns detalhes do caso. Ele revelou que dias depois de fazer o primeiro pagamento de contas (perto de 100, no valor de mais de R$ 8 mil), Bruno esteve na lotérica e o chamou para uma conversa, que aconteceu provavelmente no dia 26 de setembro, diante no estabelecimento, no interior de uma caminhonete de cor prata.
No diálogo, que foi presenciado por um outro rapaz, sentado no banco ao lado do motorista, Bruno teria dito que em alguns dias iria ter em mãos outro grande volume de contas de luz, água, e telefone, e queria saber da possibilidade de pagar todas na lotérica em questão.
O dono da lotérica disse que não havia problema, e Bruno ficou de voltar nos dias seguintes, fato que efetivamente ocorreu em 28 de setembro. Nesta data, foram pagas na lotérica em torno de 300 contas, que perfizeram o valor de R$ 20 mil.
No dia 30 de setembro, Bruno regressou à lotérica com outra pilha de contas. No escritório, o rapaz se pôs a separar só as contas dos bairros próximos ao centro de São Luís, enquanto um funcionário do estabelecimento as somava.
Quando o cálculo já chegava a mais de R$ 11 mil, uma repórter da Folha de S. Paulo (Elvira Lobato) entrou inesperadamente no escritório e se identificou.
Desconfiado, Bruno saiu, dizendo que ia beber água. Ao voltar, aparentando nervosismo, recolheu as contas – que somadas dariam “uns R$ 30 mil”, segundo o funcionário da lotérica que as calculava. Afirmou que iria buscar mais dinheiro e que voltaria depois, mas não retornou.
No espaço de tempo em que Bruno esteve ausente, as contas foram fotografadas pela repórter da Folha, que, antes de retornar a São Paulo, fez as imagens chegarem até a procuradora eleitoral Carolina da Hora Mesquita Höhn, autora do pedido à PF para abertura de inquérito.
Esquema criminoso se estendeu a mais de 30 bairros
Acredita-se que o esquema criminoso do pagamento de contas em troca de votos nas últimas eleições tenha se estendido a mais de 30 bairros de São Luís. A maioria deles é próxima ao centro da capital maranhense, mas há uns poucos casos de bairros mais distantes, como Rio dos Cachorros, onde uma entidade assistencial teve sua conta paga pelo esquema suspeito. Trata-se da Associação Assistencial ao Menor Carente Livramento, que tem sede no Rio dos Cachorros (Rua Principal, 113).
A entidade é presidida por Arnaliz Pires Fonseca, que também coordena o grupo folclórico Dança do Boiadeiro Encanto do Rio dos Cachorros. Arnaliz informou ao JP não ter repassado “nenhuma conta para ninguém pagar”.
De acordo com Arnaliz, a pessoa responsável, este ano, pelo pagamento das contas da entidade (de cerca de R$ 200 mensais) é sua sobrinha Lucilene Pires de Moraes, que promoveu alguns cursos na associação, de fevereiro a agosto.
Lucilene, segundo Arnaliz, é ligada a Roseana Sarney e Ricardo Murad e fez campanha para eles nas recentes eleições. Ambos foram eleitos. Roseana escapou de disputar o segundo turno com Flávio Dino (PC do B) por uma diferença de apenas 4.877 votos.
(Oswaldo Viviani)
Ao menos cinco denúncias envolvem os roseanistas
Além do caso do pagamento de contas em troca de votos, a ex-coligação “O Maranhão não pode parar”, encabeçada pela governadora Roseana Sarney Murad (PMDB), eleita no último dia 3 com 50,08% dos votos válidos, está envolvida em pelo menos outras quatro denúncias de crime eleitoral na recente eleição. Três têm a ver com abuso de poder político e/ou econômico: oferecimento de consultas médicas, fornecimento de combustível e facilitação para retirada de carteiras de trabalho – tudo em troca de votos. Uma refere-se a suspeita de fraude (em votação nas urnas biométricas).
Consultas médicas em troca de votos
Na manhã de 21 de setembro, a médica Silvana Teixeira foi presa pela Polícia Federal por suspeita de crime eleitoral. Segundo a PF, Silvana – mulher do ex-vereador ludovicense Deco Soares e prima de Roseana Sarney – estaria realizando consultas médicas gratuitas em troca de votos para os então candidatos Roseana Sarney (PMDB), Ricardo Murad (PMDB), Manoel Ribeiro (PTB) e Luciano Moreira (PMDB). Roseana concorria ao governo do estado. Murad e Ribeiro a deputado estadual. Moreira tentava vaga na Câmara Federal. Todos foram eleitos.
A médica foi presa no local em que estaria sendo cometido o ilícito, uma casa simples localizada na Rua Tadeu Palácio, s/n, Conjunto Residencial Vitória (área do Recanto dos Vinhais). Outras duas mulheres também foram detidas pela PF: Maria de Jesus Monteiro Macedo, a “dona Dijé” (proprietária da casa), e Kátia Regina Alves Mota (paciente que estava sendo atendida no momento da incursão policial). Silvana e as duas mulheres foram soltas na noite do mesmo dia em que foram presas. Roseana e Luciano Moreira negaram envolvimento com Silvana.
Distribuição de combustível em Codó
Também em 21 de setembro, o jornal carioca O Globo publicou matéria de autoria do repórter especial Evandro Éboli, informando que Roseana Sarney deu combustível a participantes de sua “carreata da vitória” em Codó, ocorrida no dia 19 do mesmo mês. “Motoqueiros recebiam 3 litros de gasolina, cada um, no Auto Posto Alencar, para engrossar a carreata de Roseana”, descreveu o jornalista. A assessoria de Roseana Sarney negou ter financiado a gasolina dos motociclistas, e informou não autorizar qualquer aliado a adotar o procedimento.
Distribuição de combustível em Ribamar
Distribuição de combustível em troca de votos também teria acontecido em São José de Ribamar, no dia 1º de outubro. Um flagrante fotográfico mostra uma fila com dezenas de veículos, “plotados” com adesivos de Roseana, esperando para abastecer no Posto Araçagy, localizado na Rua Nova Orleans, 2. A ex-coligação “O povo é maior”, que tinha à frente Jackson Lago, candidato pedetista ao governo, denunciou o fato à Procuradoria Eleitoral.
Transporte para tirar documento com foto
Ainda em 1º de outubro, o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem assinada pela repórter especial Elvira Lobato, informando que, em troca de votos, cabos eleitorais da ex-coligação roseanista estavam pagando transporte para jovens pobres com mais de 16 anos tirarem a carteira profissional.
A Justiça Eleitoral acabara de decidir que o eleitor poderia votar apenas com um documento com foto – a carteira profissional, entre outros. “No Maranhão, cabos eleitorais pagam o transporte para jovens de famílias de baixa renda tirarem a carteira de trabalho e ficarem aptos para a votação. A oferta pressupõe o compromisso de voto nos candidatos que bancam a viagem. A reportagem ouviu relatos dessa compra indireta de votos nos municípios de Cachoeira Grande e Morros”, informou a Folha.
Indícios de fraudes nas urnas biométricas
Alguns dias após a eleição, o ex-candidato ao governo, Flávio Dino (PC do B), segundo colocado no pleito, com 856.402 votos (29,49%), comunicou ao MPE “possível irregularidade” em Paço do Lumiar e Raposa, onde foram usadas urnas biométricas. O MPE apura o caso. Usadas em 60 cidades, as urnas biométricas identificam eleitores por impressão digital. Um estudo da área jurídica da ex-coligação de Dino (“Muda Maranhão”) apontou que as urnas de Raposa e Paço do Lumiar, mesmo sob sistema biométrico, foram provavelmente “emprenhadas”.
O índice de abstenções baixíssimo (6,56% e 7,48%) destoa não só da taxa maranhense (23,9%) como da de outros municípios onde o sistema foi testado (entre 10% e 12% de abstenção). E ainda: nos dois municípios, autorizaram que 2.991 eleitores (6,3% do total) depositassem seu voto mesmo sem terem suas digitais reconhecidas. Roseana Sarney venceu em Paço, com 52,38% dos votos válidos, e em Raposa, com 51,71%.

SOS Maranhão: não confie em urna eletrônica


Prezado Paulo Henrique:
Acabo de chegar de São Luis (MA) onde acompanhei como observador do PDT a auditoria nas urnas eletrônicas usadas no 1° turno das eleições do Maranhão feita pelo engenheiro especializado em segurança de informática, Amilcar Brunazo Filho, e a advogada especialista em Direito Eleitoral, Maria Aparecida Cortiz. Como sabe, além de brizolista, sou velho crítico dessas máquinas e neste 1° turno os resultados em três estados me chamaram a atenção: Paraná, São Paulo e Maranhão. Tiveram jeito de coisa encomendada.

No primeiro (PR), ganhou o candidato a governador que as pesquisas, antes de terem sua divulgação proibida a 15 dias da eleição, mostravam em queda; no segundo (SP), além da suspeita demora na divulgação dos números finais, sem mais nem menos, no último segundo, venceu um senador que ninguém esperava; e, no terceiro (MA), a velha oligarquia local teve uma vitória prá lá de boa – por 4 mil votos em um universo de mais de 4 milhões de eleitores.
No Paraná e em São Paulo ninguém contestou nada, os eleitos estão aí empenhados na candidatura Serra neste 2° turno das eleições presidenciais. Já no Maranhão, foi diferente.

O deputado federal Flávio Dino (PcdoB), juiz federal e ex-relator da recente reforma eleitoral aprovada pelo Congresso que obriga, a partir de 2014, as urnas eletrônicas imprimirem o voto (para permitir a recontagem) – achou o resultado suspeito e para compreender melhor o ocorrido, contratou o engenheiro Amilcar Brunazo Filho e a advogada Maria Aparecida Cortiz, ambos de São Paulo, para auditarem o resultado das eleições maranhenses.
Brunazo e Cida representam o PDT no TSE há pelo menos 10 anos e são dos poucos brasileiros que aprenderam a lidar, fora os técnicos da própria Justiça Eleitoral, com essa caixa-preta que são as urnas eletrônicas usadas no país desde 1996. Máquinas que Leonel Brizola, numa das muitas imagens rurais que incorporou à política nacional, dizia serem equivalentes à argola que se põe no focinho do touro para levá-lo aonde se quer. O touro era o Brasil.

O relatório técnico preparado por Brunazo e Aparecida levantou várias irregularidades nas eleições maranhenses e, por conta dele, Flávio Dino entrou com uma representação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão contestando o resultado. No exíguo prazo que isto é possível, pela lei. O problema é que cabe ao próprio TRE-MA decidir se irregularidades foram, ou não, cometidas.
Isto porque no Brasil a Justiça Eleitoral acumula os três Poderes da República: ela normatiza as eleições, portanto legisla; ela faz as eleições acontecerem, ou seja, executa e; já que são juízes, ela também julga o que tiver que ser julgado. Tanto poder junto só no tempo da ditadura e as pessoas passam batidas, não se apercebem disso.

É importante lembrar que o Maranhão é o Estado onde a ditadura não acabou, como costuma dizer o Dr. Jackson Lago (PDT), 3° colocado na disputa para governador, porque Sarney jamais saiu do poder desde que chegou lá, na época dos militares.
O resultado da eleição foi tão conveniente para Roseana que realmente pareceu sob encomenda. Dino somou 859.402 votos, ou 29,45% do eleitorado; enquanto o ex-governador Jackson Lago (PDT), fez 569.412 votos – ou 19,54% do eleitorado. Outros dois candidatos disputaram a eleição. Um segundo turno no Maranhão, na opinião dos analistas locais, seria fatal para Roseana porque o que não aconteceu no 1° turno, a união de Lago e Dino, ambos anti-Sarney, com certeza aconteceria no 2° turno – e com a ajuda dos nanicos.

Também não custa lembrar, Paulo Henrique, que Roseana chegou ao poder estadual depois que o TSE afastou do Palácio dos Leões o íntegro Jackson Lago, um médico pobre, em processo prá lá de polêmico. Jackson foi acusado, processado e condenado pela Justiça Eleitoral por “abuso de poder econômico e compra de votos”. Crime que no Maranhão é quase marca registrada dos Sarney. Uma ironia.

Pois saltam aos olhos algumas conclusões da auditoria sobre o 1° turno no Maranhão. Há indícios gravíssimos de fraude que deveriam ser apurados antes do 2° turno, dia 31 que vem. Provas existem, estão lá. Mas a Justiça Eleitoral maranhense vai decidir ainda se apura, ou não, se ela é culpada – já que é a guardiã do processo eleitoral.

Como diz aquela máxima do Direito, “quem guarda o guardião?” Essa decisão, importantíssima para os cidadãos do Maranhão, sai agora ou fica para as calendas gregas?
Com fundamento no que autoriza a Resolução do TSE número 23.218/10, na primeira semana após os resultados do 1° turno, Amilcar Brunazo e Maria Aparecida Cortiz pediram ao TRE-MA uma série de documentos, impressos e digitais, para auditar o sistema: as Tabelas Básicas de Dados Alimentadores do Sistema; o Relatório de Pendências e Decisões; a Ata oficial da Cerimônia de Geração de Mídias; os Arquivos de Resultados por Seção Eleitoral; os Espelhos dos Boletins de Urna (BU); os Arquivos de LOG das urnas eletrônicas usadas no Maranhão, do Gerador de Mídia e da Totalização; e os Arquivos dos Registros Digitais dos Votos (RDV).

Além disso, pegaram no portal do TSE, na Internet, os Boletins de Urna publicados na Internet (BUweb), as Tabelas de Correspondências Esperadas e Efetivadas e, também, o programa visualizador de LOG das urnas, o LogView. Um senhor calhamaço que foi analisado em curtíssimo espaço de tempo porque a Justiça Eleitoral só dá 72 horas, após a proclamação do resultado oficial, para contestar o resultado.
Aliás, esse é um dos absurdos na eleição brasileira: no tempo do voto de papel, a apuração levava semanas, até meses, para acabar. Agora termina em poucas horas. Mas o prazo para contestar o resultado continua sendo o mesmo dos tempos da contagem do voto de papel: 72 horas depois de proclamado o vencedor. Algo absolutamente conveniente à Justiça Eleitoral em prejuízo da cidadania – já que a pura e simples recontagem de votos é impossível. Não há votos para recontar, há dados a serem analisados – e assim mesmo se a Justiça Eleitoral os fornecer, o que é sempre uma incógnita.

Com base nos logs (arquivos eletrônicos produzidos pela máquina) produzidos pelas 15 mil urnas eletrônicas usadas no Maranhão, Amilcar Brunazo descobriu, por exemplo, que 19 mil dos votos computados no resultado oficial só entraram nas máquinas após às 17h30m quando, oficialmente as portas das seções eleitorais já estavam fechadas desde às 17 horas. Na análise dos dados Brunazo usou como parâmetro as seguintes informações: urnas que receberam no mínimo cinco votos após às 17h30m e votos introduzidos na máquina com intervalo de tempo inferior a um minuto. Coisa de profissional, não de eleitor comum.
Esses 19 mil votos, suficientes para mudar o resultado oficial, provam que presidentes de seção e mesários, por falta de fiscalização, votam pelo eleitor antes da emissão do BU e a entrega dos disquetes com resultados, para a totalização. Fraude simples, que não tem nada a ver com alta tecnologia e só acontece por falta de fiscalização. Pessoas acham que urnas eletrônicas são 100% seguras, quando na verdade elas são 100% inseguras.

Por isso é fundamental neste 2° turno que haja fiscais em cada uma das 400 mil e poucas seções eleitorais que funcionarão no país. Se não tiver gente de olho, atenta, mesário pode votar pelo eleitor. Porque ele tem o número do título do eleitor, no caderno de assinaturas, exatamente a informação que habilita a máquina para receber o voto. Se ninguém estiver de olho e ele for desonesto, vota com certeza pelo eleitor – ainda mais se a abstenção for alta.
Também é fundamental que no final do dia o fiscal de partido recolha o boletim de urna (BU) em papel, com a assinatura dos mesários, na seção eleitoral. Esse documento é garantia de que a totalização será feita corretamente, somando-se votos de urnas oficiais. Porque no caminho até a Zona Eleitoral, onde o disquete é introduzido no sistema totalizador, o disquete pode ser trocado por outro, produzido por urna clonada.

De posse do BU impresso, o fiscal pode conferir o resultado, seção por seção, zona por zona eleitoral, a partir da disponibilização da informação oficial da apuração na página do TSE na Internet. Uma conquista do PDT junto ao TSE, ao longo do tempo.
Brunazo e Cida constataram que nas urnas biométricas do Maranhão, usadas nos municípios de
Paço do Lumiar e Raposa, ocorreram liberações de máquina pelo mesário – absolutamente anormais. Explico melhor: a urna biométrica, aquela em que o eleitor vota usando sua digital, além dos documentos normais de identificação, em caso de falso negativo (o eleitor ser ele mesmo, mas a máquina não reconhecer sua digital) – o mesário libera a máquina por senha.
Ou seja, cada presidente de mesa com urna biométrica possui senha para fazer a máquina funcionar caso ela não reconheça a digital do eleitor cadastrado. Pois dos 51.652 votos colhidos em urnas biométricas no Maranhão, 2.991 votos (5,8% do total) foram coletados de pessoas que não tiveram a sua impressão digital reconhecida, ou seja, via senha. Média seis vezes superior a inicialmente estimada pelo TSE.

No mundo real, isto mostra que mesários de urnas biométricas também “emprenham” as máquinas, votando no lugar dos eleitores. Em uma delas, em Paço de Lumiar, 1/3 dos eleitores votaram por senha – um número totalmente absurdo. Com um detalhe: a urna biométrica “entrega” a fraude dos mesários porque mostra, no BU impresso, quantas vezes foi acionada por senha. O que não acontece na urna comum. Ela também registra a digital do “falso-negativo” – bastando uma simples investigação pela Justiça Eleitoral para pegar os fraudadores. Mas será que eles serão pegos?

O mais grave constatado na auditoria foi a descoberta de que foram geradas mais de 200 Flash de Carga de urnas no Maranhão, além das necessárias. Uma única Flash de Carga serve para preparar urnas de até 100 seções eleitorais diferentes. Nas Flash de Carga são gravados dados sigilosos como as chaves de segurança das máquinas, além dos dados pessoais de eleitores e, naturalmente, as cópias de todos os softwares usados.

Elas são as únicas mídias externas das urnas com capacidade operacionais de inicializá-las sob seu total controle e nelas inserir qualquer software. Por isso o manuseio das Flash é cercado de cuidados regulamentados pela Resolução TSE n° 23.212/2010. Há registro em ata detalhado e redundante de cada Flash de Carga gerada, além de arquivo de LOG dedicado, sendo ainda obrigatório o acondicionamento delas em envelopes especiais de segurança, lacrados; sujeitas ainda a procedimentos normatizados para encaminhamento e guarda, após o uso delas. As Flash de Carga são o busilis do processo eletrônico de votação.

Pois analisando as informações sobre a geração e uso das Flash de Carga do Maranhão, como a Ata da Cerimônia de Mídia; o Arquivo de LOG da Geração de Mídia; o arquivo de LOG dos computadores usados nesta tarefa e a análise das Tabelas de Correspondências – fornecidas pelo próprio TSE-MA – Brunazo constatou que foram geradas 694 Flash com destino determinado, o que é absolutamente normal e serve para cobrir todas as 14.243 seções eleitorais do Estado do Maranhão; mas,depois, foram geradas outras 237 sem destino previsto. O que não faz sentido. Já os arquivos de LOG das 30 máquinas usadas na Geração de Mídias registraram a geração de 969 Flash de Carga, sendo oito delas com numeração duplicada – algo inaceitável levando-se em consideração a segurança do sistema. Ou seja, informações díspares e desencontradas. Não deveria ser assim.

Segundo o relatório, os fatos são graves porque gerar Flash de Carga diferentes para seções eleitorais diferentes, mas com o mesmo número serial, quebra a segurança contra a duplicidade de cargas. Abrindo oportunidade para fraudes “ao sabor da criatividade de quem estiver interessado”, inclusive a clonagem de urnas para gerarem resultados falsos,mas perfeitamente aceitáveis pelo sistema totalizador. Uma festa!

Brunazo acha necessário fazer uma auditoria “muito mais profunda e completa” na eleição do Maranhão, coisa que ele não teve tempo para fazer. Os fatos ocorreram, ficaram registrados nos arquivos digitais, os documentos estão lá, mas é preciso apurar mais. Ele concluiu também que diante da multiplicação irregular das Flash de Carga, não há como garantir se os Boletins de Urna (BU) aceitos na totalização foram os gerados pelas urnas oficiais, ou não. É preciso o TRE-MA apurar o que realmente aconteceu, já que a guarda de todos os documentos é de sua responsabilidade.

Ou nada feito, já que o guardião é que guarda o guardião.
Infelizmente, com as inseguras máquinas de votar que usamos no Brasil, presidente e mesário votam. Além de fiscalização, é fundamental que depois da eleição sejam recolhidos nos TREs os dados do pleito para que, através deles, se confira o que aconteceu dentro das máquinas. No Maranhão, malandramente, esses dados já foram entregues fora do padrão oficial.

Também é fundamental a coleta, nas seções eleitorais de todo o país, dos boletins de urna em papel assinados pelos mesários. Eles evitam as fraudes provocadas pela troca de disquetes de resultados na hora de totalizar. Numa eleição onde os softwares dominam, tudo é possível. Por isso é fundamental a volta do voto impresso conferido pelo eleitor, que tanto desagrada ao TSE que, sempre que pode, o critica. O voto impresso é a maneira mais simples e objetiva de fazer valer a verdade eleitoral, restabelecendo o princípio da recontagem.

Por conta disto, tudo, prezado Paulo Henrique Amorim, nesta véspera de 2° turno onde “pesquisas” aparentemente começam a preparar a opinião pública para o resultado eleitoral que interessa a elite, mais do que nunca é preciso ficar com os olhos bem abertos. Esse filme eu já vi quando Brizola estava vivíssimo e disputando a presidência da República.
As bruxas existem. Ainda mais no dia delas.

Um abraço do amigo

Osvaldo Maneschy

Jornalista e presidente da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, seção Rio de Janeiro.

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Vereadores de Açailândia com medo das astúcias de Chiquinho Escórcio

Na Câmara Municipal de Açailândia, o suplente de deputado Chiquinho Escórcio está sendo chamado de tudo quanto é nome. Menos de santo ou pelo nome de batismo. É que os vereadores do município atribuem a Escórcio as sérias denúncias que tem sido feitas na imprensa do Maranhão contra o colega vereador e presidente da Câmara, Hélio Santos (PSDB), agora deputado federal eleito.

Na verdade, o Ministério Público Eleitoral (MPE), em Açailândia, prepara uma ação que pode resultar na cassação de Hélio Santos. Junto com o prefeito de Açailândia, Ildemar Gonçalves, Hélio Santos é apontado como os dos principais responsáveis pela regularização de mais de 45 mil lotes de terras na Vila Ildemar no período da eleição.


Na época, a prefeitura distribuiu um informe publicitário na imprensa açailandense comemorando o feito. Parte do material foi apreendido pelo MPE e vai servir para embasar a ação por abuso do poder econômico e político. A doação de terrenos em período vedado foi o que levou à cassação do então prefeito de Barreirinhas, Miltinho Dias (PT).


E o que causa mais temor nos aliados de Hélio Santos é que eles sabem que Chiquinho Escórcio ficou conhecido no Maranhão como um grande colhedor de provas de abuso de poder econômico e uso eleitoral da máquina estadual em prol da eleição de Jackson Lago, em 2006.Coleta que, diga-se de passagem, não deu outra: acabou com o pedetista guilhotinado pela Justiça Eleitoral.




Comentando o assunto:

Eu entendo perfeitamente o que os vereadores estão passando com relação o que pode acontecer com o nosso deputado Helio Santos.Isso é uma realidade e temos que tomar cuidado com esse Chiquinho, ele tem mania de viver da desgraça dos outros e pode até tomar esse caso como um troféu.

Após mais de dois meses, mineiros são resgatados no Chile

COPIAPÓ, Chile - As equipes de resgate retiraram por volta das 8h desta quarta-feira da mina San José, no Chile, Mario Gomez, o nono dos 33 mineiros resgatado após mais de dois meses de confinamento forçado. Gomez, de 63 anos, era o mais velho do grupo. Da mesma forma que os outros sete operários, ele foi içado por uma cápsula e foi recebido pelos parentes na saída do duto.

Em entrevista coletiva após a saída dos oito primeiros mineiros, o ministro da saúde do Chile, Jaime Mañalich, afirmou que o estado de saúde de todos os resgatados era bom e satisfatório. Os 33 ficaram presos na mina no dia 5 de agosto, após um desmoronamento bloquear a saída. No dia 22, um bilhete enviado por um duto confirmou que todos estavam bem.

Antes de Mario Gomez, foram resgatados Claudio Yanez, José Ojeda, Osman Araya, Jimmy Sanchez, de 19 anos, o mais novo do grupo, o boliviano Carlos Mamani, Juan Illanes, Mario Sepúlveda e Florencio Avalos. Há três especialistas dentro da mina para ajudar na tarefa de retirada.

Mario Sepúlveda, o mais exultante ao sair da mina, roubou a cena ao cantar, dar gritos de guerra e fazer brincadeiras ao chegar à superfície. Bem-humorado, ele deu um abraço efusivo no presidente Sebastian Piñera. Sepúlveda foi uma espécie de porta-voz do grupo durante o confinamento. Ele disse em entrevista coletiva que houve uma briga entre Deus e o diabo, e que Deus foi o vencedor.
Em vídeo, veja a chegada de Sepúlveda


Mario Sepúlveda, o segundo resgatado


Técnicos envolvidos no resgate disseram que Florêncio, Mario, Juan, Carlos e Jimmy foram os escolhidos para saírem antes por serem os mais fortes do grupo - logo, estariam mais capacitados para lidar com eventuais dificuldades na subida. Depois deles começou a saída dos considerados instáveis.

Após a saída de Jimmy Sanchez, foi realizado um trabalho de manutenção. Uma roda da cápsula saiu do prumo. Depois o resgate foi retomado. O líder dos mineiros, Luis Urzúa, provavelmente será o último a deixar a mina.

A maior parte dos resgatados já foi levada de helicóptero para o hospital na cidade de Copiapó, depois de ter passado por uma avaliação médica e psicológica no hospital de campanha.

O presidente do Chile, Sebastian Piñera, alegando cansaço, deixou o local após a chegada do quarto resgatado, o boliviano Carlos Mamani. A expectativa é de que o presidente da Bolívia, Evo Morales, chegue no início desta manhã em Coiapó para saudar seu compatriota resgatado.

Após o resgate do segundo operário, um terceiro especialista, paramédico, desceu à mina San José para auxiliar os mineiros no retorno à superfície. Junto a ele há outros dois membros das equipes de resgate no interior da mina.


O tempo médio da retirada de cada operário - incluindo a descida e a subida da cápsula - tem durado cerca de 45 minutos, como o previsto. A subida da cápsula tem levado entre 12 e 16 minutos.

o Globo

Bancários devem terminar greve na quinta-feira, diz Contraf

Brasília – Bancários de todo o país realizam assembleias amanhã (13) para avaliar as propostas dos bancos privados e oficiais que oferecem reajuste médio de 7,5%, mais correções diferenciadas de benefícios. Diante do ganho real de 3,08% proposto pelos bancos, a orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e do Comando Nacional dos Bancários é pela suspensão da greve e volta ao trabalho na quinta-feira (14).

A informação é do presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, divulgada hoje (12) pela internet. Ele diz que, além do aumento real de salário para quem ganha até R$ 5.250, o que atinge 85% dos bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) garante valorização dos pisos em até 16,33%, maior participação nos lucros e resultados (PLR), combate ao assédio moral e avanços na parte de segurança.

O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal garantem reajuste de 7,5% para todos os salários, sem a limitação proposta pela Fenaban, e elevação de 12,99% no piso salarial, que passa para R$ 1,6 mil. O BB promete ainda implantar uma classificação de mérito no plano de carreiras, cargos e salários, com efeito retroativo a 2006.

A Caixa também se compromete a elevar o piso para R$ 1.637 depois de 90 dias e oferece acréscimo linear de R$ 39 em todas as referências do Plano de Cargos e Salários. Além da proposta de PLR acordada na mesa unificada, a direção da Caixa promete 4% do lucro líquido da instituição, com distribuição linear para todos os funcionários.

Fonte: Agência Brasil

Nada que comemorar é muito trabalho duro


Muitas crianças não têm o Dia da Criança como uma data especial e trabalham para ajudar a família. O Nordeste é a região campeã do trabalho infantil.



Para ajudar no sustento da família, o jovem abriu mão da infância e começou a trabalhar vendendo artesanato (estatuas feitas de conchinhas) desde os 12 anos. Como precisa levar algum dinheiro para casa, Paulo Ricardo chega a percorrer, a pé, toda a extensão da Avenida Litorânea (cerca de 5 km) em busca de clientes, que na maioria são turistas.

Os preços de cada escultura variam entre R$ 5 e 10 e somam, às vezes, ao fim de cada dia uma quantia de aproximadamente R$ 50. Apesar do trabalho puxado o jovem garantiu que não sente vergonha em estar vendendo os produtos artesanais nas praias e disse ainda que a prática não o tira da escola e nem impede os momentos de lazer. “Eu trabalho para ajudar em casa e mamãe ainda me deixa ficar com uma parte. Só trabalho aos fins de semana e nos feriados, mas não deixo de ir para a escola. Nas folgas aproveito para me divertir”, declarou.


Números


A Região Nordeste concentra a maior parte do trabalho infantil no país. Dos mais de dois milhões de crianças e adolescentes de 5 a 15 anos que trabalhavam no Brasil em 2009, 43,7% (900.327) estavam no Nordeste.

As informações fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais, um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que analisou as condições de vida da população brasileira em 2009.

Apesar do grande número de crianças no mercado do trabalho, o Nordeste se destaca por ter em grande parte de seus municípios alguma política de combate ao trabalho infantil. Dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2009) mostram que, enquanto em todo o Brasil essas políticas estão presentes em 66,5% das cidades, na Região Nordeste – com 1.794 municípios – a taxa é de 81,4%.

reportagem de Michel Sousa

o Maranhão tem um novo nome, veja na reportagem do John Cutrim

Eleição de Roseana é motivo de piada e chacota em programa da MTV: “Maranhão é o único estado brasileiro onde ainda impera a monarquia e a família Sarney vai se alternando no trono”




O Maranhão voltou a ser motivo de chacota da imprensa nacional. Depois dos escândalos dos atos secretos no Senado Federal protagonizados pelo presidente da instituição José Sarney e familiares, a reeleição da governadora Roseana Sarney, ocorrida em primeiro turno no último domingo (3), foi motivo de piada em diversos veículos de comunicação do país.

Em um deles, na emissora paulista MTV, os apresentadores Bento Ribeiro e Dani Calabresa (esposa do humorista Marcelo Adnet que comanda o sucesso de audiência ‘15 Minutos’ também na MTV), ao comentarem o índice de abstenção no Maranhão (23,97%) – o mais alto do país – classificaram o Maranhão de “Sarneylândia” e disseram que no Estado ainda predomina uma monarquia.

“Sarneylândia, também conhecida como Estado do Maranhão bateu record de eleitores ausentes nessas eleições, que teve Roseana Sarney eleita e no primeiro turno e com uma pequena vantagem. O Maranhão é o único estado brasileiro onde ainda impera a monarquia e a família Sarney vai se alternando no trono”, afirmou Bento Ribeiro.

A comediante Daniella Giusti Barra Adnet, nome artístico Dani Calabresa, não menos irônica que o companheiro de programa, brincou com o nome de pessoas da família Sarney até nos colégios eleitorais, o qual lembrou tinha Roseana Sarney como candidata ao governo do Estado, filha, segundo ela, do “dono do Maranhão José Sarney”.

“Lá quais colégios eleitorais estavam disponíveis para votar? Por exemplo, tinha o berçário Sarney neto, colégio Roseana Sarney, escola técnica Fernando Pinto Sarney, de primeiro e segundo grau, universidade José Sarney, vai direto passando no Sarney burguer. E para votar em outros lugares não dava também já que a ponte Sarney estava quebrada, e você tinha que pegar a linha o ônibus Marly Sarney”, satirizou.

Veja no vídeo acima as belas tiradas humoradas e inteligentes de Dani Calabresa e Bento Ribeiro.

Davi Alves Júnior está com um pé em Brasília

Candidato pode ser beneficiado caso se conclua a cassação do registro de candidatura de Cleber Verde para deputado federal.
O Imparcial Online

A Lei da Ficha Limpa, que foi aprovada antes destas eleições, tem dois lados: um ruim e outro bom. Desta vez quem deve estar aproveitando o lado bom e sorrindo é Davi Alves Silva Júnior (PR), que com 68.602 mil votos ficou na primeira suplência para deputado federal, pelo estado do Maranhão. A felicidade do jovem político tem nome, Cleber Verde (PRB). Este que foi o terceiro mais bem votado do pleito de 2010, com 126.896 mil, teve o registro de candidatura cassado na noite desta quinta-feira. Então Davi Júnior deve assumir a vaga de Verde na Câmara Federal, em Brasília.
Impugnação
Cleber Verde teve o registro negado em virtude de um pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) do Maranhão. O MPE entendeu que o político não poderia ser candidato pelo fato de ter sido demitido de cargo no serviço público federal por ilícitos administrativos. Crime que pela Lei da Ficha Limpa torna o candidato inelegível. Nem tudo está perdido para o candidato do PRB. Em última instância, ele poderá entrar com um recurso para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise o caso.
Votos
Com a situação de Verde, fica indefinida para onde vão os votos do candidato. Uma alteração feita na Lei das Eleições, no ano passado, incluiu um artigo que afirma que o candidato com registro sub júdice pode fazer campanha e até ser eleito enquanto estiver sob essa condição, “ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior”.
O efeito do artigo para os votos obtidos por deputados ainda não foi apreciado pelos ministros, porque nas eleições proporcionais é possível votar na legenda, além da possibilidade de o candidato ter influenciado na eleição de outro político de sua coligação. Com o impasse, há dois caminhos possíveis: os votos irem para a legenda ou serem invalidados por completo.
Em função disso, o candidato Davi Alves Silva Júnior será eleito de qualquer forma, pois ele é integrante da mesma coligação de Cleber e ainda é o primeiro suplente a deputado federal.

Essa é boa, olha o que eu peguei no blog do John Cutrim

Ciro Gomes, novo coordenador de Dilma, diz o que pensa do PMDB de Sarney, Lobão, Roseana: “É um ajuntamento de assaltantes”. E ainda: “Serra é mais preparado”


Ciro Gomes, um dos novos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República, concedeu uma entrevista ao programa “É Notícia”, da RedeTV. Ele foi ao ar na madrugada de 26 de abril, há menos de seis meses. Na entrevista, concedida ao jornalista Kennedy Alencar, Ciro diz que o PMDB de Sarney, Lobão, Roseana é “um ajuntamento de assaltantes”. Em outro trecho, ele afirma que Serra é melhor que Dilma pelo fato do tucano ser mais preparado que a petista, a qual nunca disputou uma eleição. Assistam ao vídeo. Volto em seguida:



Vamos deixar o registro escrito.

Ciro sobre o PMDB:

“É que, hoje, quem manda no PMDB não tem o menor escrúpulo: nem ético, nem republicano, nem compromisso público, nada! É um ajuntamento de assaltantes na minha opinião. Eu acho que o Michel Temer hoje é o chefe dessa turma.”

Aliança do PT com o PMDB

“Nas eleições gerais de 2010, vamos ter clareza, a aliança do PT com o PMDB é para traficar minutos de televisão; é para asfixiar o debate, não é para governar. Porque, para governar, a gente faz aliança depois”.

Sobre o Ibope

“O Ibope, o Montenegro vende até a mãe para ganhar dinheiro. Esse aí eu conheço de longuíssima data! Mas vende [pesquisa] e vende mesmo!”

Sobre Lula e o PT golpista

“Olhe aqui: o Lula e o PT ficaram contra a Constituição brasileira de 1988. Vamos lá! O Fernando Henrique começou a experiência de governança dele, como presidente da República, já com a obra fundamental para a história brasileira em curso, que era o Plano Real. E o PT ficou contra!O Lula ficou contra! O Lula ficou contra o governo Fernando Henrique a ponto de o PT, não Lula, ter feito uma campanha golpista: “Fora FHC”

Quem é o melhor candidato?

“Agora, perguntado, evidentemente, a gente tem de dizer a verdade. Todo mundo sabe que eu sou adversário do Serra desde sempre. Agora, o Serra é mais preparado do que a Dilma. Por quê? Porque já foi governador, porque já foi prefeito, porque já foi ministro duas vezes, já foi deputado, já disputou eleições, já ganhou, já perdeu, e ela nunca disputou nenhuma eleição.”

Encerro

Ciro, como coordenador da campanha de Dilma, quer, então, convencer os brasileiros a votar na pessoa menos preparada. E quem diz isso? Ciro!!! (Por Reinaldo Azevedo)

Diferença que levou Roseana Sarney a vencer no primeiro turno foi de oito centésimos (0,08%)


O deputado Flávio Dino (PCdoB), segundo colocado na eleição para o governo do Estado, postou um dado interessante no seu twitter. O comunista informa que 0,08% foi a diferença que levou Roseana Sarney (PMDB) a vencer a sucessão estadual em primeiro turno.
Conforme o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), Roseana teve 1,4 milhões de votos ou 50,08% dos votos válidos. Muita gente achou que 0,8% (o que significa 48.770 mil votos) foi a real diferença entre a peemedebista e seus outros adversários somados.
Na verdade, foram oito centésimos (0,08%) – e não oito décimos como alguns deduziram (50% + 0,08%=50,08%) -, o equivalente a apenas 4.877 votos, que não levaram Roseana para o segundo turno. Nunca na história do Maranhão, uma eleição foi definida por um número tão reduzido de votos.
De acordo com dados do TRE, Flávio Dino foi o segundo colocado com 29,49% (859 mil votos) e Jackson Lago (PDT) o terceiro com 19,54% (569 mil votos). O índice de abstenção no Maranhão, de 23,97%, foi o mais alto do país.
Por conta da minúscula diferença, Jackson e Flávio fizeram ontem, ao TRE, um pedido ao acesso dos logs de todas as urnas (informações da votação) cujo objetivo é anular os votos de algumas seções com vistas a forçar a realização do segundo turno.
Há denúncias graves de confirmação de votação de eleitores que não compareceram às urnas, nos redutos de Roseana Sarney, após às 17h, caracterizando fraude no processo eleitoral.

Pedro Araújo agradece a toda população de Açailândia pela a expressiva votação que obteve.

Pedro Araujo candidato a deputado estadual falou de sua participação nas eleições 2010, e falou também da contribuição que teve pra eleiger o deputado Hélio Santos.

“Quero aqui agradecer a toda população de Açailândia pela a confiança que foi depositado na urna no dia 3 de outubro, de maneira alguma estou triste por não ter chegado na assembléia legislativa do estado, tendo em vista que o mais importante que um candidato pode ter e o carinho do povo”disse Pedro Araújo.

“Pedro ainda falou do apoio que teve do seu partido PC do B,”- foi de grande valia o apoio que o meu partido me deu. E o mais importante é que nos Açailândece iremos ter um grande representante na câmera federal que é o Hélio Santos que foi eleito pela região Sul do Maranhão.

“Lula e Dilma foram responsáveis pela vitória de Roseana; por que os maranhenses não dão o troco votando em Serra?“, questiona jornalista


O jornalista Jotônio Vianna publicou hoje (07), em sua coluna ‘Caxias em Off’, no Jornal Pequeno, um interessante comentário sobre o modo que deve se comportar as oposições no Estado acerca da disputa presidencial.
Na opinião do caxiense, Lula e Dilma foram responsáveis pela vitória de Roseana Sarney no Maranhão. Para ele, o Palácio do Planalto agiu de maneira ortodoxa e heterodoxa tanto para barrar Flávio Dino como para anular Jackson Lago.
“Então, por que os eleitores maranhenses que anseiam por mudança não dão o troco agora, votando em José Serra?”, questiona Jotônio em um trecho da sua análise, que encerra dizendo: “… por Lula, Flávio Dino seria um cachorrinho de estimação; Por Lula, Jackson Lago seria enterrado em vida”. Veja abaixo íntegra do artigo.
Em suco
Se as oposições quiserem culpar uma ou duas pessoas de fora pela derrota no Maranhão que culpem Lula e Dilma Roussef. Com a força da máquina federal, as duas personagens não só pediram votos encarniçadamente para Roseana Sarney, Edson Lobão e João Alberto como ainda disponibilizaram estrutura para que a oligarquia se mantivesse no poder.
De forma renhida, o Palácio do Planalto agiu de maneira ortodoxa e heterodoxa tanto para barrar Flávio Dino como para anular Jackson Lago. Então, por que os eleitores maranhenses que anseiam por mudança não dão o troco agora, votando em José Serra?…
Racionalmente analisando, se Dilma for eleita e se unir aos Sarney a oligarquia vai transformar em suco quaisquer resquícios de oposição ao governo estadual, afora que política, financeira e economicamente só irão se dar bem os mesmos de sempre. O povo vai continuar na merda recebendo unicamente as migalhas dos chamados programas sociais. O populismo irá singrar de ponta a ponta, até que lá no pleito de 2014 outro sarneyzista de proveta será novamente eleito governador.
Por Lula, Flávio Dino sequer teria nascido como liderança política, ainda mais para combater os Sarney. Por Lula, Dino seria um cachorrinho de estimação à espera da oligarquia fenecer por si própria, segundo o tempo estabelecido pela natureza… Por Lula, Jackson Lago seria enterrado em vida, como o fez a máquina pública que o trucidou jurídica e politicamente.

"A oposição do Maranhão continuará a existir", diz Flávio Dino

Em entrevista coletiva concedida hoje no hotel Holiday Inn, o candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino, reafirmou a sua crença no campo da mudança política do Maranhão. Ele disse que, com a vitória da atual governadora Roseana Sarney em primeiro turno, fica reservado a ele e ao seu grupo politico o campo da oposição no Maranhão.
"Se ela foi eleita governadora, eu fui eleito oposição. A oposição continuará a existir e vai cumprir o seu papel, que é de acompanhar, fiscalizar e cobrar o cumprimento dos projetos do governo eleito", disse Flávio Dino, que afirmou ainda que esse campo político se manterá forte no estado. "Não há risco de rendição ou capitulação da esquerda no Maranhão", garaintiu, sob aplausos de lideranças políticas e de movimentos sociais que o acompanhavam.
Flávio Dino concedeu a entrevista coletiva acompanhado da candidata a vice-governadora, Miosótis; do presidente do diretório estadual do PPS, Paulo Matos; do ex-governador e candidato ao Senado pelo PSB, José Reinaldo Tavares; do coordenador geral da campanha, Márcio Jerry Saraiva Barroso, e dos deputados eleitos pela coligação Muda Maranhão Rubens Pereira Jr (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB), Bira do Pindaré (PT) e Eliziane Gama (PPS).
Resultado
O candidato disse que se orgulha do resultado obtido nas eleições. Após a contagem final dos votos, Flávio Dino teve 859.402 votos, que representam 29,4% dos votos válidos no Maranhão. Ele lembrou que as eleições foram encerradas no primeiro turno por uma diferença inferior a um décimo. "É um resultado inédito no Maranhão e, até onde me lembro, em toda a história brasileira nas eleições para governador", comentou Flávio Dino. Ele lembrou ainda que a sua campanha foi feita em condições extremamente adversas, tanto na conjuntura nacional quanto estadual.
Flávio Dino disse ainda que a assessoria jurídica está analisando e avaliando o resultado das eleições, mas que até o momento, não há intenção de contestar os números do pleito. "Aceitamos o resultado, consideramos que este foi bom e desejamos boa sorte à governadora Roseana Sarney", disse.
Flávio Dino disse ainda que não se arrepende de ter disputado o governo do Estado. "Posso ir dormir em paz com a minha consciência e andar de cabeça erguida. É importante que o povo saiba que aqui há vencedores. Continuarei a ser um servidor do povo do Maranhão e do Brasil, um militante da Justiça sem perder a esperança", afirmou.