Pedro Araujo e fans com compositora da banda Batidão

Na foto Pedro Araujo junto e fans junto com Manú compositora da Banda Batidão.

Bem Vindos a minha pagina oficial.

''Olá caros internautas bem vindos a minha pagina oficial. Aqui todos vocês irão ficar sempre informados sobre tudo que acontece pelos bastidores, a pagina conta com uma equipe de acessores que estarão sempre atualizando colocando informações como agenda,programações e muinto mais a todos vocês um abraço.'' Pedro Araujo.

CONVENÇÃO DO PCdoB DIA 30

Nesta quarta-feira ,estarei em São Luis para a grande convenção do Pc do B.

Serão homologadas as candidaturas de Flávio Dino, do vice, dos candidatos ao Senado, Câmara Federal e Assembléia Legislativa.

A convenção acontecerá a partir das 16h na Assembléia Legislativa

Flávio Dino confirma candidatura


Nem bem a eleição começou, a turma que anda incomodada com a candidatura de Flávio Dino apelou para a pior das baixarias: espalhou que o deputado federal do PCdoB havia desistido da disputa.

Hoje, pela manhã, Flávio Dino reuniu assessores e coordenadores da campanha para ultimar os preparativos da convenção que homologará sua candidatura, a ser realizada no dia 30.

Enquanto isso, setores do PSDB e PDT espalharam pelos quatro cantos do Maranhão que Flávio Dinio havia desistido da candidatura. Uma baixara sem tamanho. Um golpe baixo. Exatamente partindo da oposição, que fica brigando entre si e deixando solto o verdadeiro inimigo.

O candidato a senador pelo PSDB, na coligação de Jackson Lago, o ex-ministro Edson Vidigal, tratou de iniciar os boatos em seu twitter.

Enviou a mensagem para os blogueiros do sistema Mirante de Comunicação e para os portais de notícias do interior do Estado.

O estrago foi feito. Não se comenta outra coisa nas cidades. Só eu já recebi inúmeros telefonemas e e-mails sobre o assunto.

Conversei agora há pouco com o presidente municipal do PCdoB, jornalista Márcio Jerry, que criticou a ação dos boateiros e lamentou que embora tenha desmentido a falsa informação para blogueiros da Mirante, nada foi colocado a respeito.

Jerry confirmou que o PCdoB homologará em convenção no dia 30 o nome de Flávio Dino como candidato a governador do Maranhão.

Não é de hoje que Dino vem incomodando o governo e a oposição. Causou inveja a sua perfomance na Câmara Federal, em seu primeiro mandato, sempre escolhido como um dos cinco melhores deputados do país.

Incomoda o grupo Sarney, que obrigou o presidente Lula a tomar o PT, que havia declarado apoio ao parlamentar do PCdoB. E tenta até agora impedir que a sigla comunista acate a candidatura de Dino.

Na oposição, as raposas não aceitam que Flávio Dino seja candidato porque se consideram na frente da fila. Fazem de tudo para evitar que outros partidos do campo oposicionista venham apoiar o nome dele. E olha que a eleição ainda nem começou.

Tags: Edson Vidigal, Eleições 2010, Flávio Dino

PCdoB realiza convenção dia 30 para homologar candidatura de Dino

O PCdoB realiza na próxima quarta-feira (30), sua convenção estadual. Serão homologadas as candidaturas de Flávio Dino, do vice, dos candidatos ao Senado, Câmara Federal e Assembléia Legislativa. A convenção acontecerá a partir das 16h no Rio Poty Hotel.

Para o presidente do Comitê Municipal do PCdoB, Márcio Jerry, esse não é um momento apenas do PCdoB, mas de toda a esquerda maranhense e dos que membros dos movimentos sociais do Maranhão. "A convenção dará o tom da nossa campanha, marcada pela vibração militante, pelo entusiasmo de quem combate pelas causas do povo maranhense com coragem e determinação", disse.


A convenção contará com a presença dos petistas que apoiam a candidatura de Dino no Maranhão. “Estamos firmes com a candidatura do Flávio Dino e vamos mostrar a nossa força na convenção, a força de nossas bandeiras vermelhas, de nossa estrela, de nossa militância,” disse o deputado Domingos Dutra (PT-MA).

O Imparcial Online

TCU – Maranhão tem o maior número de políticos ficha suja

BRASÍLIA – Com a Lei da Ficha Limpa, o período abrangido pela lista dos prováveis inelegíveis divulgada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ontem (21) ficou mais largo – passou de cinco para oito anos. Segundo o vice-presidente do TCU, Benjamin Zymler, esse fator pode ter colaborado para o aumento de quase 70% na quantidade de nomes presentes na lista no comparativo entre 2006 e 2010, que passou de 2,9 mil para 4.922.

O Estado com maior número de condenações no TCU (7.854, total no país) é o Maranhão, com 728 ocorrências, seguido pela Bahia (700) e o Distrito Federal (614). Os de menor incidência de condenações são o de Santa Catarina (86), do Acre (92) e de Roraima (101).

Os “ficha suja” mais conhecidos no Maranhão são: Paulo e Márcia Marinho, Zé Vieira, o deputado José Lima, Ricardo Archer, Rubens Pereira, Rômulo Augusto Trovão, o professor Caio Hostílio, José Henrique Brandão, Luis Osmani, Calvet e Magno Bacelar

Apesar do aumento da lista do TCU, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, disse que isso não significa que todos os nomes serão inelegíveis. “A partir dela [lista], os juízes eleitorais vão definir, de acordo com cada caso, a inelegibilidade dos maus gestores do dinheiro público. O agravamento da pena de cinco para oito anos ficará por conta da análise dos juízes eleitorais, de acordo com o caso. Não há entendimento formal sobre essa questão”, disse.

Outra mudança promovida pela Ficha Limpa é a necessidade de comprovar que o político teve a intenção de lesar o patrimônio público para que seja considerado inelegível. Apesar de a legislação antiga não ter esse dispositivo, bastava o candidato questionar a decisão com um recurso para que a inelegibilidade fosse suspensa até que o processo transitasse em julgado. A partir de agora, o político que exerça um cargo público e tenha suas contas rejeitadas pelo TCU, precisa de uma decisão da Justiça que suspenda ou anule o entendimento do tribunal.

O TCU analisa as contas relativas a recursos da União repassados aos Estados e aos municípios pelo Fundo de Participação ou por convênios federais. Só são rejeitadas em definitivo as contas que apresentam uma regularidade insanável ou por decisão que não cabe mais recurso do órgão competente.

Os gestores que tiveram as contas reprovadas e que quiserem pagar o que devem não serão excluídos da lista. Isso porque ela está baseada em julgamentos de contas irregulares e não em valores a serem pagos. A única situação que pode ser evitada, neste caso, é a cobrança judicial do débito.

A lista com as contas rejeitadas é encaminhada pelo TCU ao TSE e pelos tribunais de contas dos Estados e dos municípios aos tribunais regionais eleitorais. Apesar de não ter uma data certa para que isso ocorra, a lei manda que a “lista dos responsáveis” seja entregue até o dia 5 de julho.

O presidente do TCU, Ubiratan Aguiar, acredita que a quantidade de contas rejeitadas também aumentou porque o tribunal está mais ágil para julgar. “Até o dia 31 de dezembro deste ano julgaremos todos os processos até 2009 que não estejam em grau de recurso. Isso pode ter colaborado para esse aumento vertiginoso do número de pessoas que podem ser inelegíveis”, afirmou.

Aguiar também acredita que o número só não é maior porque a grande quantidade de recursos judiciais impede que o julgamento das contas públicas chegue ao fim. Segundo ele, só no TCU são cinco tipos de recursos, sendo que quatro deles podem suspender o andamento do processo.

Fonte

PSB reafirma apoio a Flávio Dino

O presidente do PSB, Eduardo Campos, disse que o partido seguirá no apoio à candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB) ao governo do Maranhão. Campos evitou fazer críticas à posição do nacional do PT que decidiu, no fim de semana, retirar apoio à aliança formada entre PSB e PCdoB em torno da candidatura de Dino e apoiar a candidatura à reeleição de Roseana Sarney (PMDB).



"Nossa decisão não muda de jeito nenhum. Nós vamos apoiar o Flávio Dino e vamos indicar até o vice se for possível. Segundo a avaliação do nosso pessoal lá, ele é um candidato muito viável e a ação do PT lá vai ter um efeito contrário", disse Campos, que também informou sobre a posição do PSB de se coligar nos estados somente com partidos que estejam na aliança da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Alianças regionais sem essa característica, de acordo com Campos, serão tratadas como exceção e terão que ser submetidas à Executiva Nacional do PSB.



As exceções já começaram a aparecer. No Paraná, por exemplo, a decisão do PSB é de apoio à candidatura do tucano Beto Richa. Em Alagoas, o PSB apoiará a reeleição do governador do PSDB Teotônio Vilella.



Na Paraíba, onde o candidato do PSB é apoiado pelo PSDB, a aliança não está sendo tratada como exceção. "Lá nós não estamos apoiando, estamos recebendo apoio. Candidatura de oposição, como a nossa, não tem condições de recusar apoio", disse Eduardo Campos sobre a candidatura de Ricardo Coutinho.



Campos ainda explicou que a situação de Minas Gerais, que pode se tornar uma exceção a ser decidida pela Executiva Regional e pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Campos disse que há entre os socialista a tendência de apoiar Antônio Anastasia (PSDB) em vez de Hélio Costa (PMDB).


Segundo Campos, o próprio Lacerda foi eleito com apoio do PT e do PSDB para derrotar o PMDB, em 2008, em uma campanha que deixou mágoas. "Nós esperamos pela candidatura de Fernando Pimentel (PT), mas ele não será mais candidato. Apoiar o PMDB é complicado, porque ele foi nosso adversário. Além disso foi uma disputa que extrapolou a campanha, com ataques pessoais e tudo", disse Campos.



Apesar das exceções, Campos afirmou que não há nenhum desconforto entre PSB e PT. "Não há um estado onde temos candidato próprio que não está sendo apoiado pelo PT e nem estado onde o PT tem candidato próprio que nós não estamos apoiando", disse Eduardo Campos. O PSB já definiu nove candidaturas ao governo de estados e ainda terá dez candidatos na disputa pelo Senado.



Luciana Lima, Agência Brasil / O Progresso

‘A guerra no Maranhão começa agora’, diz petista após greve de fome

BRASÍLIA(O Globo) - Após os sete dias de greve de fome e vigília na Câmara, o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) afirmou que agora vai “começar a guerra” que deve dividir ainda mais o partido no estado. No Maranhão, oficialmente, o PT vai apoiar a candidata do PMDB, Roseana Sarney, mas nas ruas a militância estará livre para apoiar o candidato do PCdoB, o deputado federal Flávio Dino.
- A guerra no Maranhão vai começar agora. O Dino vai ter 70% do PT o apoiando. A Roseana ficará com quem não tem legitimidade para empunhar a bandeira do partido - afirmou, ainda debilitado pelo período de jejum.
Domingos Dutra, de 54 anos, e o petista Manuel da Conceição, 75, receberam acompanhamento médico durante todo o protesto. Conceição, no entanto, passou mal e teve que ser levado para o Instituto do Coração (Incor), em Brasília. Após o protesto, Dutra recebeu soro, foi medicado e seguiu para casa, onde teve a primeira refeição.
Com o acordo, o tempo de TV do PT será usado pelo PMDB. Além disso, o PMDB terá o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no palanque de Roseana. Só não ganha o apoio dos 28 mil filiados ao PT no Maranhão.
- Se o Lula aparecer no Maranhão e não combinar de subir no palanque do Flávio Dino, a coisa vai ficar bem complicada. Pode ocorrer uma mobilização muito forte da militância - advertiu.
O impasse no Maranhão ocorre porque o Diretório Regional do PT decidiu apoiar Flávio Dino. No entanto, a aliança foi desfeita por imposição do Diretório Nacional, que forçou a legenda firmar entendimento com o PMDB, do candidato à vice de Dilma Rousseff, Michel Temer (PMDB-SP). O líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), que mediou o acordo, acredita que o entendimento deve ser respeitado pelo PMDB.
- Chegamos ao limite para ter um bom convívio com o PMDB. Não vejo motivo para que esse acordo agrave a crise no Maranhão.

Fim do juri popular de João Gonçalves e Elisangela Alves, os réus foram condenados a 26 e 12 anos de prisão


Açailândia - Muita tensão e ansiosidade nos momentos que antecederam a sentensa dos sete jurados escolhidos para julgar o caso.


Depois do intervalo para o alomoço, nesta sexta dia 18, foram lidos algumas partes do processo que durou tres dias, em seguido, advogados, promotores, a juiza Alessandra e os sete jurados foram para uma sala onde seria feita a contagem dos votos dos jurados e discutido sobre possiveis duvidas.


Já eram 4 e 15 da tarde quando eles entraram na sala.


Por volta das seis e meia da tarde sairam os promotores e os advogados, o clima era tenso, o público que lotou o plenário da câmara ruia as unhas, entrelaçavam as mãos e coxixavam bastantes sobre qual seria a decisão do juri.


Depois de quase quatro horas, enfim saiu a juiza Alessandra Arcangeli que presidiu os trabalhos para dar a setença aos réus.


Depois de fazer toda a leitura dos tramites, ela leu a sentença imposta primeiro para João Gonçalves.


Por quatro e tres ele foi condenado há 26 anos de prisão por estupro e homicidio triplamente qualificado.


Já Elisangela foi condenada apenas pelo crime de estupro, os jurados entenderam que ela não participou do homicidio, ela pegou 12 anos de prisão.


Os dois condenados receberam apoio de familiares e amigos ao final do juri, Elisangela chorou bastante, já João, era só sorrisos.


O advogado de defesa de João disse que houve falhas no processo e que vai pedir a anulação do juri mais uma vez, o advogado de Elisangela disse que vai entrar com recurso para tentar reduzir a penas da sua cliente.


A policia fez a segurança no final de tudo para não haver tumultos, não houveram grandes manifestações dos populares no momento da sentensa e tudo transcorreu de forma bem tranquila.


Para a juiza Alessandra, os trabalhos foram compensativos por que as partes souberam apresentar suas teses e as contestações que são normais em juris como este foi feito de forma ética.


Para ela o momento foi importante também por causa da participação popular na decisão.


Os promotores que fizeram a acusação sairam satisfeitos por ter conseguido a condenação dos réus que eram acusados de matar e estuprar Edinete Alves, irmã de Elisangela.

Fonte:

Jackson Lago confirma que concorrerá nas eleições ao governo do Estado


Um dia depois do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, decidir estender a Ficha Limpa aos políticos com condenação por órgãos colegiados antes da promulgação da lei, Jackson Lago confirmou a manutenção de sua candidatura ao governo do Estado nas eleições de outubro deste ano.

Em entrevista concedida à imprensa no final da tarde desta sexta-feira na sede do diretório regional do PDT, Jackson Lago afastou dúvidas sobre sua retirada da disputa e disse que homologará a candidatura em convenção partidária marcada para o dia 26 de junho, no Grêmio Lítero Recreativo, em São Luís.

“A decisão do TSE já era esperada. Mas, a candidatura está mantida. Serei candidato. Nossa ficha é absolutamente limpa. Não houve nenhuma decisão contra mim”, garantiu o pré-candidato do PDT. O pré-candidato salientou que não passa de mais uma manobra do grupo Sarney em querer enfraquecer sua candidatura, plantando dúvidas sobre sua condição de elegibilidade.

Acompanhado dos presidentes do PTC, deputado estadual Edivaldo Holanda; e do PSDB, deputado federal Roberto Rocha, PPS, Paulo Matos, partidos que estarão coligados na eleição majoritária deste ano, o pré-candidato ao governo disse ter a sensação de que aos 75 anos de idade estará enfrentando a última batalha de um ciclo iniciado há 40 anos.

Segundo Jackson Lago a manifestação do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, em estender a Lei da Ficha Limpa aos políticos já condenados não o atinge de forma alguma, já que se trata de uma definição administrativa e não jurisdicional.

“Querem impedir de qualquer maneira minha participação no processo como fizeram em 2002. A situação, porém, hoje é outra. Vamos enfrentar o grupo Sarney em outra circunstância, depois de o Brasil inteiro tomar conhecimento sobre quem é o senador José Sarney”, afirmou Jackson Lago. Disse ainda não ter dúvida de que derrotará o grupo Sarney nas urnas, como ocorreu nas eleições de 2006.

Unidade

Ao comentar sobre conversas mantidas com lideranças do PSB e PCdoB há cerca de 15 dias, Jackson Lago defendeu a formação de uma frente de oposição no estado com o propósito de tornar a eleição plebiscitária. Reforçou, no entanto, que na hipótese do segundo turno todos os partidos da oposição estarão juntos.

Durante a entrevista, o pré-candidato do PDT informou que não manteve conversas com o deputado federal Flávio Dino (PCdoB) no sentido de formar uma unidade neste momento. Mas afirmou que terá imenso prazer em conversar com todas correntes que desejaram o Maranhão livre.
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Ficha Limpa – Jackson Lago está inelegível

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ontem (17) que a Ficha Limpa vale para quem foi condenado antes da lei entrar em vigor, no dia 4 de junho. A maioria dos ministros, por 6 votos a 1, acompanhou o voto do relator, ministro Arnaldo Versiani, que ressaltou que a inelegibilidade não é uma pena, e sim uma condição que deve ser verificada no momento de registro da candidatura.

A decisão do TSE era aguardada no Maranhão, pela militância do PDT, partido do ex-governador Jackson Lago, que mesmo sendo atingido pelos efeitos da Ficha Limpa, o que impossibilita sua candidatura para governador do Maranhão, nas próximas eleições, afirma que se candidatará e recorrerá ao TRE, TSE e STF para garantir sua candidatura.

O tribunal respondeu a consulta feita pelo deputado federal Ilderlei Cordeiro (PPS-AC), que formulou seis perguntas. A primeira era sobre a aplicabilidade da lei já neste ano, respondida afirmativamente pelo tribunal na semana passada.

Outras indagações, respondidas afirmativamente na sessão, tratavam da abrangência da lei, questionando se ela se aplicava a processos iniciados antes de sua vigência, ou a processos em tramitação, já julgados ou em grau de recurso. Também foi perguntado se a lei pode retroagir para agravar a pena de elegibilidade aplicada conforme lei anterior, pois o período em que a candidatura fica impedida passou de três para oito anos, e se a nova lei pode estabelecer inelegibilidade antes do trânsito em julgado.

O parecer do Ministério Público Eleitoral foi pela aplicação da lei não só nos casos posteriores a 4 de junho, mas em todas as hipóteses em que estiver configurada. “A técnica gramatical não se resume à interpretação simples e literal, é preciso ter conexão com sentido da lei”, afirmou a vice-procuradora Eleitoral, Sandra Cureau. O relator, ministro Arnaldo Versiani, considerou irrelevante saber o tempo verbal empregado pelo legislador. “O momento de aferição das causas de inelegibilidade é o registro, pouco importa o tempo verbal”, afirmou, concluindo: “Não há direito adquirido à elegibilidade, as causas devem ser aferidas a cada eleição”.

O ministro também ressaltou que nos casos de inelegibilidade ninguém é declarado culpado, o que descarta o argumento da presunção de inocência. Lembrou que essa é uma restrição temporária que não configura perda de direitos políticos. Afirmou, ainda, que a nova lei dá chance de defesa. “A parte pode entrar com um recurso para que o tribunal suspenda, em caráter cautelar, a inelegibilidade”, afirmou.

O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, disse que o Senado Federal entendeu que mesmo com as alterações no tempo verbal – que passou de “os que tenham sido condenados” para “os que forem condenados – o sentido da lei foi integralmente preservado. “Caso contrário a Casa teria devolvido o texto à origem”, afirmou.

Para a ministra Cármen Lúcia, a alteração verbal não impôs condição de futuro. Ela usou o exemplo de uma lei fictícia que atinja, por exemplo, “os que forem magistrados”, dizendo respeito a quem é magistrado agora e não no futuro. Os ministros Hamilton Carvalhido e Aldir Passarinho Junior também acompanharam integralmente o voto do relator.

O ministro Marco Aurélio respondeu negativamente a todas as perguntas. Já o ministro Marcelo Ribeiro, apesar de entrar na conta dos votos favoráveis, disse que em alguns casos a inelegibilidade deve ser tratada como pena, e por isso, fez um voto com várias ressalvas e respondendo “em termos”.

“Não se pode passar uma régua e dizer que a inelegibilidade não é pena em todos os casos”, disse Ribeiro, para quem a Lei da Ficha Limpa não pode ser aplicada em questões já transitadas em julgado. “Desconsiderar uma condenação transitada em julgado é pior que fazer um novo julgamento. Pelo menos, no novo julgamento, o réu tem direito ao contraditório”, explicou o ministro, dizendo-se impressionado com uma interpretação que fuja a esse entendimento.

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Petistas do Maranhão organizam caminhada contra o PT



Militantes petistas que defendem a pré-candidatura de Flávio Dino ao governo do Maranhão farão na tarde dessa sexta-feira, 18, uma caminhada pelas ruas do Centro de São Luís. A concentração será na sede do partido, na rua do Ribeirão, a partir das 15h. Após a caminhada, haverá também plenária popular. O objetivo, segundo explicaram os militantes, é manifestar apoio a Flávio Dino e solidariedade a Manoel da Conceição, Domingos Dutra e Terezinha Fernandes, que estão em greve de fome em protesto contra a intervenção nacional no PT maranhense.

Na última sexta-feira, 11, o Diretório Nacional invalidou o Encontro Estadual realizado no Estado e decidiu o apoio à reeleição da peemedebista Roseana Sarney.A caminhada desta sexta-feira foi descrita pelos petistas também como uma iniciativa de reafirmação da democracia interna da legenda e das decisões tomadas em âmbito estadual.

Em greve de fome há três dias, a ex-deputada federal Terezinha Fernandes (PT) deu entrevista coletiva na manhã de quinta-feira, 17, para explicar à imprensa as razões do protesto iniciado há quatro dias. “O PT rasgou o seu estatuto ao tomar essa atitude com o Maranhão”, avaliou ela.

Integrantes da coordenação do Diretório Estadual estão em Brasília para negociar com a cúpula da legenda uma solução para o impasse. Até agora, não houve uma proposta considerada aceitável pelos petistas maranhenses que apóiam a candidatura de Flávio Dino ao governo.

Democracia

À imprensa Terezinha Fernandes defendeu a alternância de poder no Executivo maranhense. “Mesmo que a população do nosso estado tivesse um nível de vida considerado bom, a alternância de poder é necessária para a democracia. Então, porque nós teremos que sucumbir nas mãos daqueles que foram os nossos algozes e que são os responsáveis pelo atraso e pela injustiça?” indagou ela.

A ex-deputada lembrou ainda que a vitória de Dilma Roussef no Maranhão é garantida mesmo sem a aliança com o PMDB. Para Terezinha, a intervenção nacional no estado é também um golpe contra os militantes do partido, que ela classificou de “exército” do PT. “A coisa mais cara e bonita que um partido tem hoje é a sua militância. É o seu exército, e esse foi um golpe no exército do PT. Como será possível ganhar as batalhas futuras, sem exército? Não há como justificar uma tática errada como essa”, disse.

Apesar dos insistentes apelos, nenhum dos três manifestantes admite a possibilidade de encerrar a greve. O líder camponês e fundador do PT, Manoel da Conceição, havia suspendido a greve no final da tarde de quarta-feira, após passar mal. Mas retomou o protesto, alegando que não houve avanço nas negociações com o Diretório Nacional do PT.
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JACKSON DIZ QUE IMPOSIÇÃO AO PT-MA É RESULTADO DO SARNEYSMO NA REPÚBLICA


Durante visita de solidariedade a ex-deputada federal do PT, Terezinha Fernandes, em greve de fome desde segunda-feira passada, o pré-candidato do PDT ao governo do Estado, Jackson Lago, avaliou o embaraço do PT do Maranhão como resultado da crescente influência do sarneysismo nos escalões da República.
“Os gestos da ex-deputada Terezinha Fernandes, do deputado Domingos Dutra e de Manoel da Conceição são importantes para chamar a atenção do país para a corrosão crescente do processo democrático, na medida em que as práticas que apenas o Maranhão sofria, sofre hoje a República, com a crescente influência do sarneysismo”, salientou o pré-candidato ao governo do Maranhão.
Jackson Lago retornou na tarde desta quinta-feira de São Paulo, onde permaneceu nos últimos sete dias. Acompanhado da Dr. Clay Lago, do deputado estadual Chico Leitoa, do coordenador de campanha Clodomir Paz, do sociólogo Leo Costa e de outros integrantes do partido, Jackson Lago quis saber primeiro sobre as condições físicas da ex-parlamentar. Orientou-a sobre cuidados devidos com a saúde e se revelou preocupado com o ato extremo dos petistas maranhenses diante da apatia da classe política.
Jackson Lago permaneceu durante cerca de meia hora na sede do Diretório Estadual do PT maranhense, na rua do Ribeirão, onda a ex-deputada está alojada, acompanhando o gesto do deputado federal Domingos Dutra e do líder camponês Manoel da Conceição. Segundo informações de integrante do PT-MA, depois de suspender temporariamente a greve de fome iniciada na sexta-feira, o líder camponês deixou novamente de se alimentar no início da tarde de ontem.
Abaixo-Assinado
Em solidariedade aos petistas que aderiram à greve de fome, Jackson Lago subscreveu o abaixo-assinado que deve ser encaminhado aos dirigentes nacional do PT. A assinatura de Jackson no documento que começou a circular na rede mundial de computadores nesta quinta-feira é a de número 521. Outras personalidades como o teólogo Leonardo Boff também já se solidarizaram com os petistas que repudiam a imposição do PT nacional em apoiar a filha do presidente do Senado na eleição para governo do estado do Maranhão em outubro.
Jackson Lago comparou a situação pela qual passa o PT com a vivida pelo PMDB e PDT nas eleições em 1985. Mas ressaltou que o cenário político contemporâneo tem grande diferença daquela época da luta pelas Diretas Já, encabeçada pelos dois principais partidos de oposição no país no período.
“Entendo que temos que nos unir como ocorreu no passado ante ao processo ditatorial claro e assumido que se sucedeu ao golpe de 64. È importante que permaneçamos junto contra essa ditadura disfarçada de democracia, com aqueles mesmos dirigentes do período militar, como o senhor José Sarney, ocupando importantes escalões da República”, alertou o ex-governador Jackson Lago.
Ficha limpa
O pré-candidato comentou ainda sobre o questionamento de sua elegibilidade diante da Lei da Ficha Limpa. Jackson Lago disse que embora prefira aguardar decisão prolatada pelo Tribunal Superior Eleitoral sobre o assunto – prevista para acontecer ainda nesta quinta-feira – observa que também nesse caso a influência do sarneysmo pode atuar. “A influência do sarneysismo em decisões nacionais não é nenhuma novidade para nós. Mas preferimos aguardar para nos pronunciarmos mais claramente”, afirmou o pré-candidato do PDT.
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PC do B tenta formar nova frente para pleito no Maranhão


Cinco dias depois de o PT ter decidido apoiar a reeleição da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), o PC do B resolveu dar o troco e vai tentar formar uma frente ampla de partidos contra a candidatura da peemedebista. A ideia é unir os partidos em torno do nome do deputado Flávio Dino, do PC do B, ou do ex-governador cassado Jackson Lago, do PDT. Ambos são pré-candidatos ao governo maranhense.



"Vamos juntar todas as forças que ficaram de fora da candidatura da Roseana em torno do nome do Flávio Dino ou então de Jackson Lago", afirmou hoje o presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo, momentos antes de a convenção nacional do partido ratificar o apoio à candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República. O PC do B exige que a petista suba nos dois palanques que apoiam sua candidatura: no de Roseana e no de Dino.


"O PT nacional avaliou errado que ao retirar o apoio à minha candidatura que eu ia desistir", disse Flávio Dino. Na sexta-feira passada, o PT nacional enquadrou o PT do Maranhão, obrigando-o a apoiar a candidatura de Roseana Sarney. Em março, o PT do Maranhão havia deliberado aliar-se ao PC do B em torno da candidatura de Dino. "A Roseana ficou com a camisa do PT e eu fiquei com a militância petista", observou Dino.


Até a convenção do PC do B maranhense, marcada para o dia 26, Dino foi liberado pela direção do partido para negociar uma ampla aliança contra a candidatura de Roseana Sarney. "Há essa possibilidade de aliança, sim. Mas ainda é uma coisa incipiente", argumentou o comunista. Em represália à decisão do PT nacional, o deputado Domingos Dutra (PT-MA) está em greve de fome há cinco dias, no plenário da Câmara, junto com Manoel da Conceição Santos, um dos fundadores do PT. Aos 75 anos e diabético, Manoel passou hoje oito horas no serviço médico da Câmara.

EUGÊNIA LOPES - Agência Estado



TEREZINHA FERNANDES: “NÃO HÁ COMO NOS CONFORMARMOS COM UMA DECISÃO DESSAS”


Em greve de fome desde a noite de segunda-feira, 14, a ex-deputada federal Terezinha Fernandes disse que o seu protesto é um manifesto de solidariedade aos companheiros de partido Domingos Dutra e Manoel da Conceição. “Não tem como a gente se conformar e aceitar uma situação dessa”, explicou.
O anúncio da adesão à greve de fome foi feito em plenária realizada na sede do diretório estadual do partido, onde ela deverá ficar acampada até o encerramento de sua manifestação. Durante o ato político, ela recebeu o apoio do marido, o ex-prefeito de Imperatriz Jomar Fernandes, e de várias lideranças políticas ligadas à legenda.
Terezinha é a terceira pessoa no PT a aderir ao protesto. Dutra está sem comer desde sexta-feira, quando o Diretório Nacional do PT decidiu, por 43 votos a 30, anular o Encontro de Definição de Tática eleitoral que decidiu o apoio do PT maranhense ao deputado federal Flávio Dino, do PCdoB. No sábado, 12, Manoel da Conceição, mais velho entre os fundadores do PT ainda vivos, aderiu à greve.
Para Terezinha Fernandes, os indicadores sociais do Maranhão atualmente são fruto da forma como ele vem sido governado. “Nós não concordamos com a forma como o Maranhão é governado. Combatemos isso durante os nossos trinta anos de vida política, inclusive com a ajuda do presidente Lula”, lembrou.
Sensibilidade
Tanto Terezinha como Dutra e Manoel da Conceição afirmam que o protesto não tem data prevista para encerrar. Agora, o grupo apela para a sensibilidade do Diretório Nacional. “Não temos data para terminar a greve. Vamos esperar que haja um mínimo de sensibilidade para revogar essa decisão que atenta contra a democracia interna do nosso partido”, disse Terezinha, que ainda arrematou: “Não podemos abrir mão dos nossos princípios e nem dos nossos sonhos”.
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Terezinha Fernandes também entra em greve de fome no PT


A ex-deputada Terezinha Fernandes também entrou em greve de fome contra a decisão do diretório nacional do PT que impôs a aliança com o sarneysismo no Maranhão.
Ela aderiu ao protesto já iniciado pelo deputado federal Domingos Dutra e pelo líder camponês Manoel da Conceição, que estão só a base de água de coco desde a última sexta-feira.
- Já demos tudo pelo PT, agora só falta dar nossa própria vida! Vou entrar em greve de fome, não por esses que usam nossa estrela apenas para vendê-la aos opressores, vou entrar em greve de fome pela História do PT, pelos lutadores do povo, inclusive aqueles que deram suas vidas pela liberdade e em solidariedade a Domingos Dutra e a Manoel da Conceição. O que fizeram conosco passou de todos os limites, portanto, não há mais limites. Vamos lutar até o fim – disse a ex-deputada.
Terezinha Fernandes faz sua greve de fome na sede do PT em São Luís, na Rua do Ribeirão, centro.
Ela recebeu o apoio do marido, o ex-prefeito de Imperatriz, Jomar Fernandes e de várias lideranças políticas.
- Nós, que demos o melhor de nossas vidas por este partido, lutando nas senzalas deste Estado, fomos trocados pelos moradores da Casa Grande, que até aqui passaram suas vidas massacrando tudo aquilo que sempre defendemos e acreditamos - lamentou Jomar.
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“SE EU MORRER É CULPA DE SARNEY, FILHO DA DITADURA”, DIZ DUTRA EM GREVE DE FOME APÓS PERDER 2,6 Kg

Do UOL Notícias


O deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) completa na tarde segunda-feira (14) 72 horas de greve de fome dentro da Câmara dos Deputados, em Brasília. O ato do parlamentar é uma reivindicação pela anulação da decisão do diretório nacional do PT, que definiu que, no Maranhão, a legenda fecharia apoio à reeleição de Roseana Sarney (PMDB), em vez do PCdoB, do deputado Flávio Dino, como queria o diretório estadual.
Dutra está acompanhado do fundador do PT no Maranhão, Manoel da Conceição. Ambos têm dormido em colchões improvisados dentro do plenário da Câmara. Os dois apenas bebem água e água de coco e têm recebido visita de familiares e de médicos da Casa.
“Só vamos suspender [a greve de fome] até a Justiça se pronunciar”, disse Dutra. “Aqui é o meu lugar [no plenário], é onde trabalho. É o meu santuário. Se eu morrer é culpa de Sarney, filho da ditadura. È melhor correr o risco de morrer e todo mundo vendo do que morrer de angústia no silêncio”, afirmou.
Os advogados do parlamentar só devem entrar na justiça contra a decisão do PT entre hoje e quarta-feira (16) e, enquanto isso, os deputados prometem continuar sem comer, apesar do apelo da esposa e dos cinco filhos. Dutra continua em contato com o mundo externo pelo acesso à internet em seu computador pessoal, por telefone e por meios de seus assessores.
“Além da coligação com [deputado federal] Flávio Dino [do PCdoB] para governador, sugerimos candidatura própria ou ainda que o PT não apoiasse nenhum candidato ao governo”, destacou Dutra, que só sai candidato à reeleição se o partido revogar sua decisão no Estado que ele representa.
Ontem, durante a convenção nacional do PT, foram distribuídos panfletos sobre a reivindicação dos dois petistas explicando a situação deles. “Estamos cansados de derrotar Sarney no Maranhão, e ele mudar e sair vitorioso no tapetão de Brasília (…)”, diz o texto.
Dutra já perdeu 2,6 Kg

Desde que deflagrou uma greve de fome na última sexta-feira em protesto à decisão da direção nacional do seu partido que determinou o apoio à candidatura à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB), Dutra já perdeu 2,6 kg.
Desde quinta-feira, quando iniciou uma vigília e no dia seguinte a greve de fome, o deputado dorme no plenário da Câmara num colchão inflável. Os assessores dele também levaram uma televisão para que ele possa acompanhar os jogos da Copa.
O deputado só toma água de coco e soro fisiológico. A falta de alimentação tem provocado dores nos rins e tosse. O último banho foi no sábado, no banheiro dos vigilantes da Câmara, uma vez que os banheiros do plenário não têm chuveiro. “Estou economizando com o meio ambiente”, afirmou.
A ideia é manter a greve de fome até o dia 30 de junho, último prazo para a definição das candidaturas. Ele irá ingressar na Justiça questionando a direção nacional do PT. “Seria mais fácil eles filiarem o Sarney ao partido.”
“Vou lutar até o meu limite. Só tenho contas a prestar a minha mulher, que disse que vai me dar uns cascudos quando eu sair daqui”, afirmou o deputado. O PT nacional alega que a prioridade do partido é eleger Dilma.

Ansiedade toma conta da seleção momentos antes da estreia na Copa


A poucas horas de estrear na Copa do Mundo da África do Sul, contra a Coreia do Norte, no Ellis Park, em Joanesburgo, às 15h30m (horário de Brasília), os jogadores da seleção brasileira admitiram estar ansiosos para entrar logo em campo. O fato de o Brasil ser um dos últimos a realizar a primeira partida na competição deixou os atletas ainda mais pilhados para encarar os asiáticos.

Até o técnico Dunga, que já disputou três copas do mundo como jogador, também admitiu estar nervoso para o confronto.

- Terça-feira é a estreia e tem sempre aquele frio na barriga. Nosso tempo na seleção passa rápido. Já são quase quatro anos no cargo e sempre tem o gostinho de quero mais - disse.

Mesmo para os atletas que já disputaram copas do mundo, como é o caso de Kaká, o nervosismo sempre existe. O apoiador do Real Madrid afirmou que o grupo está bem concentrado para conseguir um resultado positivo na estreia.

- Estou tranquilo. Acho que é um trabalho mental e psicológico que a gente precisa estar fazendo sempre, que é controlar a ansiedade desse primeiro jogo, da estreia, de tudo. Mas isso é bom que trabalha a cabeça para uma Copa do Mundo. Acho que não só eu, mas a seleção inteira está pronta para a estreia - afirmou Kaká.

Felipe Melo, que vai disputar a sua primeira Copa do Mundo, deu a receita para superar a ansiedade para a estreia.

- Se ficar pensando muito nisso a gente não dorme. Tento passar o dia normal, com alegria, jogando meu Playstation. A ansiedade existe, é normal, mas quando é em demasia pode atrapalhar um pouco - afirmou o volante.

Ansiedade à parte, a seleção brasileira vai entrar em campo com a missão de iniciar a sua trajetória rumo ao hexacampeonato. Acompanhe a partida ao vivo pela TV Globo, pelo Sportv e pelo GLOBOESPORTE.COM.

Zé Reinaldo critica golpe no PT/MA e o atribui à pressão de Sarney



Em visita aos municípios de Mirador, Colinas e Dom Pedro neste sábado (12), o pré-candidato ao Senado, ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), criticou a intervenção do Diretório Nacional do PT no braço do partido no Maranhão – a cúpula petista desrespeitou a decisão da instância regional, que por maioria dos delegados declarou em março apoio à pré-candidatura do deputado federal Flávio Dino (PCdoB) e forçou o partido a apoiar a Roseana Sarney (PMDB).


Centenas de pessoas ouviram Zé Reinaldo e Flávio Dino em Dom Pedro
José Reinaldo disse que Sarney é o responsável pela pressão para que os petistas fizessem a intervenção. Citou a votação da Emenda Ibsen, que trata da divisão dos royalties de petróleo entre os estados brasileiros. Ele lembrou que Sarney, presidente do Senado, colocou o projeto para ser votado na semana passada como forma de pressionar o presidente Lula a intervir pela candidatura da filha Roseana. “Essa medida fragiliza o apoio do Rio de Janeiro e Espírito Santo com o PT. Lula quer o PMDB junto com o PT nas eleições e a bancada dos estados afirmou que não iria à convenção do PMDB”, explicou.
O pré-candidato do PSB enfatizou que o adversário da oposição é Roseana Sarney e não Lula. “Quando Lula estiver pedindo voto para Roseana, não é ele, é Sarney que tá pedindo. Mas, 65% da população querem um nome novo, querem tirar o Maranhão desses 40 anos de pobreza”, disse.
Em Colinas, primeiro município da programação, uma plateia com mais de 500 pessoas ouviu atenta e aplaudiu cada nova mensagem de esperança proferida no Colinas Clube Center pelos presentes. José Reinaldo lembrou os trabalhos realizados pelo Maranhão e na região quando esteve à frente do governo do Estado.
“Quando assumi, o Maranhão possuía apenas 58 municípios com Ensino Médio. Não tinha secretaria da Agricultura e apoio à agricultura familiar. Em Colinas minha experiência foi muito boa, trouxe escola, asfalto, água e hospitais para funcionar”, disse o pré-candidato ao Senado Federal.

Em Colinas, Zé Reinaldo e Flávio Dino foram recepcionados por centenas de pessoas
Participaram das visitas no sábado os deputados federais Flávio Dino e Ribamar Alves (PSB), os deputados estaduais Cleide Coutinho (PSB) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB), além do prefeito de Caxias Humberto Coutinho (PDT). Em Colinas, a comitiva recebeu apoio, entre outros, do presidente do diretório municipal do PCdoB, Raimundo Nonato, da ex-vereadora Vara Lúcia, do representante do PSB municipal, Feliciano Moreira Lima e do ex-prefeito e vereador Antônio Menezes dos Santos.
Mirador
Em Mirador, segunda cidade visitada, o encontro foi realizado no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mirador, e contou com mais de 200 pessoas entre militantes de esquerda, lideranças políticas e de movimentos socais das regiões. O encontro reuniu Adenilson (PCdoB), João Darlan, Mardônio Dutra e Giltarlan (PT), além de representantes do PSB, entre outros políticos.
Dom Pedro
A última cidade visitada foi Dom Pedro, que reuniu no Clube Pindorama mais de 700 pessoas entre moradores, lideranças políticas e representantes de movimentos sociais de Barra do Corda, Peritoró e Presidente Dutra. Representantes do PCdoB, PT e PSB declararam apoio à pré-candidatura de Flávio Dino, entre eles Hernando Mendonça, que compareceu à reunião em seu município e manifestou pessoalmente a Flávio Dino e sua comitiva o desejo de se integrar à campanha.
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TCE DO MARANHÃO É SUSPEITO DE ADULTERAÇÃO DA LISTA DE INELEGÍVEIS


Pré-candidata do PMDB tem nome retirado da “lista negra” enviada ao TRE-MA a pedido da “Família Sarney”

No último dia 27, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) encaminhou ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA), com ampla divulgação e simplória demonstração de transparência pública, relação de todos os gestores públicos que tiveram suas contas julgadas irregulares ou receberam parecer prévio pela desaprovação das mesmas. A tal “lista dos inelegíveis” serve para subsidiar a justiça eleitoral, a não homologar registros de pretensos candidatos com contas reprovadas nos últimos cinco anos, exceto, com a obtenção de liminar ou tutela antecipada para suspender os efeitos da rejeição de contas, conforme estabelece a Súmula nº 01 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Tribunal sob Suspeita

A publicação da famigerada “lista negra”, tão esperada por muitos (ficha limpa) e abominada por outros tantos (ficha suja) que em razão do exercício do mandato causaram sérios danos ao erário público, deixou o TCE maranhense sob forte suspeita de protecionismo e prevaricação. A divulgação da mesma que aparentemente até então parecia está dentro da mais perfeita transparência e imparcialidade, surgiu um fato no município de Açailândia que compromete seriamente tal cristalinidade. Tudo indica que a tal “lista” tenha sido adulterada e manipulada para proteger a pré-candidata a deputada estadual, Gleide Santos (PMDB) a pedido de José Sarney, presidente do Senado.
O escândalo só veio à tona graças às fanfarrices do ex-senador e pré-candidato a Deputado Federal, Chiquinho Escórcio (PMDB), que bem antes da divulgação da afamada “lista negra”, andou em Açailândia em companhia da Governadora do Estado, Roseana Sarney, onde afirmou ter feito um acordo de dobradinha com a ex-prefeita, Gleide Santos, declarando publicamente que o nome de sua parceira jamais seria incluído na famosa “lista dos inelegíveis” do TCE, o que mais tarde infelizmente veio se confirmar.
Na época ninguém levou a sério as bravatas de Escórcio, até porque não havia motivo para suspeitar da transparência do TCE maranhense. Porém, ela fazia questão de demonstrar em Açailândia sua influência com o senador José Sarney. Ao ser indagado por várias vezes, como pretendia resolver a questão jurídica e dar elegibilidade a sua futura companheira de chapa, Chiquinho era enfático em afirmar que bastava uma simples ligação telefônica ao velho Sarney, o “Dono do Maranhão”.
Independentemente das fanfarrices de Escórcio, o fato é preocupante e requer esclarecimentos por parte da Corte de Contas do Maranhão, por dois motivos: Primeiro; embora Gleide Santos tenha suas contas julgadas e reprovadas por irregularidades insanáveis, à unanimidade, pelo TCE, através do processo nº 11103/2004 (com trânsito livremente em Julgado), conforme Parecer Prévio nº PL-TCE Nº 107/2007, Acórdão PL-TCE Nº 214/2007 (pub. 24/10/2007) e mantido pelo Acórdão PL-TCE Nº 479/2008 (pub. 05/12/2008), também julgado pela Câmara Municipal de Açailândia que manteve a mesma decisão e comunicou o TCE, em 15/05/2009, através do processo nº 4868/2009, apesar disso, o Tribunal de Contas excluiu seu nome da relação encaminhada ao TRE do Maranhão. Segundo; mais curioso ainda, o fato de Gleide Santos está condenada pelo TCE e pela Câmara Municipal, aonde, até pouco tempo era possível se emitir “Certidão Eletrônica de Processo com trânsito em Julgado” com seu nome e número de seu processo (11103/2004). No entanto, após as promessas de Escórcio, que segundo ele, é uma questão pessoal de José Sarney, o nome de Gleide Santos, simplesmente sumiu e tornou-se impossível emitir tal certidão. Outro fato curioso que reforça mais ainda as “profecias de Chiquinho” é que, o acesso eletrônico ao Processo nº 11103/2004 no site do TCE que deveria constar o nome de Gleide Santos, que governou o município de Açailândia de janeiro a outubro de 2003, aparece apenas o nome de Jeová Alves que governou apenas 02 meses. Mais surpreendente ainda, é que, o Parecer Prévio nº PL-TCE Nº 107/2007 e Acórdão PL-TCE Nº 214/2007 (pub. 24/10/2007) que é relacionado exclusivamente a condenação de Gleide Santos, estão incluídos na “Certidão Eletrônica de Processo com Trânsito em Julgado” de Jeová Alves.
Enfim, esta aparente limpidez divulgada pelo TCE e turvada pelas bravatas de Escórcio, reforça mais ainda a teoria que no Maranhão nem sempre seis é meia dúzia e que tudo não passa mais de uma assombrosa obscuridade recheada de lama, aonde tudo depende dos interesses escusos e obscenos daqueles que se dizem os donos do Maranhão, o que nos faz lembrar do imortal Padre Antonio Vieira em sua obra “Sermão da Quinta Dominga da Quaresma” quando escreveu: “A verdade que vos digo é que no Maranhão não há verdade”.

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Manoel da Conceição adere à greve de fome


O fundador do Partido dos Trabalhadores (PT) e líder camponês Manoel da Conceição aderiu, na noite de sexta-feira (11), à greve de fome do Deputado Domingos Dutra (PT-MA) no Plenário da Câmara. O motivo do protesto é a anulação, pelo Diretório Nacional, da decisão majoritária dos petistas maranhenses em apoiar a candidatura do Deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) ao Governo de Estado. A partir da decisão do Diretório Nacional, tomada na última sexta-feira (11), o PT maranhense apoiará a reeleição da Governadora Roseana Sarney (PMDB-MA).

Aos 75 anos, o líder camponês Manoel da Conceição considera uma violência a decisão nacional do PT, e encontrou na greve de fome uma forma de protesto legítima. “Não sairei do Plenário da Câmara, a não ser que essa decisão imoral seja revogada. Do contrário, vou morrer aqui”, avisou Manoel da Conceição. Juntamente com o Deputado Domingos Dutra, permanece à base de água de coco.
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Deputado inicia greve de fome contra decisão do PT no Maranhão



O deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) iniciou uma greve de fome na tarde desta sexta-feira (11) contra a determinação do diretório nacional do PT que revogou a decisão estadual e aprovou o apoio à candidatura de Roseana Sarney.


Dutra está instalado no plenário da Câmara dos Deputados, e desde o começo da tarde, só ingere água. A última refeição foi o almoço, composto de arroz, feijão e torresmo, por volta das 12h30min. Domingos Dutra está no plenário acompanhado de lideranças do PT no Maranhão. Ele comunicou a greve de fome por meio da sua página no Twitter.


" Eu não estou com fome. Estou indignado. Vou passar os dias que forem necessários aqui até conseguirmos reverter essa decisão. Foi uma violência que cometeram com o estatuto do PT", afirma o parlamentar.


A decisão do diretório nacional do PT foi anunciada na manhã desta sexta-feira. A posição revogou a decisão adotada no encontro do diretório do partido no Maranhão, que decidiu apoiar a candidatura do deputado federal Flávio Dino (PCdoB) ao governo do estado, contra Roseana Sarney. Apenas dois militantes de Minas Gerais votaram contrários à decisão do diretório nacional.


De acordo com Domingos Dutra, o grupo do Maranhão não descarta ingressar na Justiça contra o diretório nacional. Ele afirma que não tem medo de ficar debilitado com a greve de fome, que ele promete seguir enquando a decisão não for alterada.


" Eu nasci em um Quilombo chamado Saco de Almar. Eu tenho uma barriga econômica com tripas estreitas. Vou ficar aqui sem comer o que tempo que for necessário", afirma.


O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que não há possibilidade de o diretório nacional reverter a decisão de apoiar a candidatura de Roseana. Ele afirmou que o deputado tem liberdade de fazer o protesto que quiser.


" Cada um tem liberdade de tomar a decisão que quiser. Eu temo pela saúde do deputado, mas a nossa decisão é irrevogável. No PT, a decisão está tomada e não temos o que fazer", afirmou Dutra.


fonte G1

FLÁVIO DINO AFIRMA QUE MANTERÁ CANDIDATURA MESMO SEM APOIO FORMAL DO PT


O pré-candidato ao governo do Maranhão, o deputado federal Flávio Dino (PCdoB) reafirmou que manterá sua candidatura mesmo sem o apoio do PT. Em nota divulgada pouco depois da decisão do Diretório Nacional do PT, que impôs o apoio à reeleição da atual governadora, Roseana Sarney, Flávio Dino disse “lamentar o equívoco político da direção nacional da legenda”. Reafirmou também, conforme havia dito em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, que não há razões jurídicas ou políticas que sustentem a tese do apoio a Roseana Sarney.
Ao agradecer o apoio do PSB, da direção nacional do PCdoB e da maioria dos militantes petistas, Flávio Dino disse ainda manter a esperança na mudança política no Maranhão. “Quem conhece o sofrimento e a pobreza do povo do Maranhão, e se indigna com essa situação vergonhosa, não se permite ter medo”, escreveu.
A direção nacional do PCdoB também divulgou posicionamento sobre o assunto. Em nota oficial, a legenda afirma “lastimar profundamente” o posicionamento adotado pelo partido do presidente Lula em relação a Flávio Dino. “Tal decisão contraria os mais fundos sentimentos progressistas e democráticos dos maranhenses. O respeito e compreensão pelo fortalecimento dos partidos frentistas é uma premissa de qualquer aliança estratégica”, afirma a nota.
Na manhã de sexta-feira, 11, o diretório nacional do PT decidiu, por 44 votos a 30, que a legenda deveria apoiar o PMDB no Maranhão para as eleições de 2010, em vez de Flávio Dino, como havia sido decidido no encontro de tática eleitoral realizado em São Luís nos dias 26 e 27 de março.
Petistas
Integrantes do PT que apóiam Flávio Dino, porém, prometem resistir à decisão. O vice-presidente do diretório maranhense, Augusto Lobato, afirmou que uma plenária deverá ser realizada em São Luís ainda neste final de semana, para discutir qual será o posicionamento do grupo ante à decisão nacional. Mas afirmou que manterá o engajamento na campanha de Flávio Dino. “Já é uma decisão nossa. O passo seguinte é denunciar a forma como fomos tratados”, disse Lobato.
A ex-deputada Terezinha Fernandes reforçou a falta de justificativa da intervenção nacional, uma vez que nenhuma norma partidária foi descumprida pelos maranhenses. “Cumprimos todas as regras. O que dá para dizer agora é que vamos mobilizar todas as forças possíveis em apoio a Flávio Dino”, disse Terezinha.
O PCdoB mantém a data de realização da convenção estadual para o dia 26 de junho, quando deverá ser oficializado o nome de Flávio Dino na disputa para governador.
Leia abaixo a íntegra da nota escrita pelo pré-candidato Flávio Dino:
SOBRE A DECISÃO DO DIRETÓRIO NACIONAL DO PT
1- Como parceiro de tantas lutas e militante da esquerda brasileira, lamento o equívoco político da maioria da direção nacional do PT. Tão grave erro tem consequencias táticas e estratégicas igualmente graves, como a história demonstrará. Manifesto também a indignação contra o tratamento desrespeitoso ao PSB, ao PCdoB e ao PT do Maranhão.
2 – Não há qualquer motivo jurídico ou político que sustente a decisão da maioria da direção nacional do PT.
3 – Agradeço a confiança das direções nacionais e estaduais do PSB e do PCdoB, que desde o começo do processo manifestam-se a favor de um Maranhão justo e desenvolvido. Do mesmo modo, o meu reconhecimento aos companheiros do PT do Maranhão, os quais, em sua imensa maioria, permanecem determinados a renovar e mudar a política maranhense.
4 – Prossigo na pré-campanha no Maranhão, com o PCdoB, o PSB, os petistas e os movimentos sociais. A esperança está mais viva do que nunca. Quem conhece o sofrimento e a pobreza do povo do Maranhão, e se indigna com essa situação vergonhosa, não se permite ter medo.
5 – Amanhã (sábado) estaremos debatendo nosso Programa de Governo nos municípios de Colinas, Mirador e Dom Pedro. No domingo, participarei do Congresso Estadual da União da Juventude Socialista (UJS), em São Luís.
6 – Faremos nossa Convenção Estadual no dia 26 de junho, em São Luís. Vamos vencer as eleições. A esperança sempre vence o medo.
Em 11 de junho de 2010.
Flávio Dino
Vice-líder do PCdoB na Câmara e pré-candidato a governador do Maranhão

Dividido, PT aprova apoio a Roseana Sarney no Maranhão

Folha Online) - Dividido e sob o discurso de que a prioridade é a candidatura à Presidência de Dilma Rousseff, o PT nacional decidiu na tarde desta sexta-feira apoiar a candidatura de Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão, anulando decisão do partido no Estado de integrar a chapa de Flávio Dino (PC do B).
Por 43 votos a 30, o Diretório Nacional do PT acabou cedendo à pressão do presidente Lula, que tem a família Sarney como aliada em Brasília.
A votação aconteceu depois de quase quatro horas de debate. Em entrevista pouco antes do resultado, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) resumiu o argumento da ala vencedora.
“Estamos preocupados é com a chance de Dilma [Rousseff] colocar 2 a 3 milhões [de votos] de frente no Maranhão. A melhor forma é ter um palanque que assuma integralmente a candidatura de Dilma, que é o palanque da Roseana.”
Lula já havia pedido ao PC do B a retirada da candidatura de Dino, mas não foi atendido. No Estado, Roseana terá também como adversário o ex-governador Jackson Lago (PDT).
Pouco antes, o Diretório havia decidido por 44 votos a 30, mais uma abstenção, revogar a decisão da seção maranhense de apoiar Dino.
Defenderam a posição pró-Roseana, em discurso, o presidente do partido, José Eduardo Dutra, o secretário de Comunicação, André Vargas, o ex-presidente da legenda Ricardo Berzoini e o deputado federal José Genoino.
Integrantes da legenda no Maranhão, o secretário-geral do partido, José Eduardo Cardozo, e a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) se posicionaram contra a decisão do Diretório Nacional.
A decisão segue posição da corrente petista CNB (Construindo um Novo Brasil), antigo “campo majoritário”, que na noite de ontem havia aprovado por unanimidade o apoio formal do partido a Roseana.

Flávio Dino defende Lula e faz criticas ao governo de Roseana


Em visita a mais quatro municípios maranhenses ontem, o deputado federal Flávio Dino (PCdoB), pré-candidato ao governo do estado, defendeu a continuidade do projeto político liderado pelo presidente Lula e pregou mudanças profundas na administração pública do Maranhão. Foi durante palestras realizadas em São Pedro da Água Branca, Vila Nova dos Martírios, Cidelândia e João Lisboa, sempre para auditórios lotados por militantes de esquerda, lideranças políticas e dos movimentos socais. “O Brasil está no rumo certo com Lula, mas o Maranhão está na contra-mão com um grupo político que já domina o estado desde 1965”, discursou.

Acompanhado do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), pré-candidato ao senado, e da ex-deputada federal Terezinha Fernandes(PT), pré-candidata a vice na coligação que unirá PCdoB, PSB e PT, Flávio Dino fez duras críticas aos que “vêm ao longo dos anos demonstrando incapacidade ou má vontade em resolver os principais problemas do Maranhão”. Ele garantiu que “por isso é que existe hoje no Maranhão inteiro, em todos os setores, um forte sentimento de renovação e mudança; um sentimento de que podemos ser um estado forte, justo e livre”.
PT presente – Em todos os municípios visitados Flávio Dino e sua comitiva receberam manifestações de apoio dos dirigentes locais do PT. “Isso mostra que a imensa maioria do nosso partido está com Flávio Dino, com a proposta de unidade do campo democrático e popular”, avaliou Terezinha Fernandes.

O vereador de São Pedro da Água Branca, Zé Lima, por exemplo, compareceu à reunião em seu município e manifestou pessoalmente a Flávio Dino e sua comitiva o desejo de se integrar à campanha da esquerda. Lima foi um dos delegados ao encontro petista que votou na tese de aliança com o PMDB.

Na rodada de visitas deste domingo, Flávio Dino visitará o município de Amarante pela manhã, onde será recebido por lideranças sindicais e pela vereadora Cleiva Santos. À tarde a chamada Caravana 65 irá a Buritirana e Senador La Rocque. As atividades serão encerradas em Imperatriz com duas reuniões à noite.

Fonte: Jornal Pequeno

O mito da moralidade israelense espatifou-se


O ataque de Israel a uma flotilha internacional – matando nove pessoas e ferindo dezenas – não é o primeiro exemplo de uso de força face a atos de resistência não-violenta de palestinos e simpatizantes. Longe disso. Mas a chacina da flotilha é o primeiro ataque direto e oficial do exército de Israel a ativistas estrangeiros, elevando a um nível sem precedentes a reação israelense contra ações de solidariedade.

Por Lamis Andoni, na Al Jazira*

A alegação israelense, de que os ativistas turcos "resistiram" à ocupação dos navios, não muda a realidade: Israel perpetrou uma operação armada ilegal contra os militantes que desafiavam o bloqueio de Gaza – não com armas, mas tentando entregar comida e medicamentos à piopulação palestina assediada.

A impunidade israelense já ficou demonstrada nos casos dos pacifistas ocidentais Rachel Corrie e Tom Hurndell. Ambos foram mortos quando contestavam pacificamente as ações de guerra contra cidadãos palestinos.

Um ato de medo


Porém a reação de Israel não foi apenas um arroubo de arrogância. Foi também um gesto de medo e fraqueza, diante da maré montante das campanhas civis dentro e fora da Palestina.

Os temores israelenses chegam a ponto de dispender dinheiro e energia em uma campanha mundial contra o que considera um movimento "visando deslegitimar" Israel.

Contudo, as próprias ações de israel, como o ataque aos navios com ajuda, só servem para reforçar a imagem de um Estado comprometido com ações ilegais nos territórios ocupados – e fora deles.

A resação israelense a protestos não-violentos, dentro e fora dos territórios ocupados, faz parte de seu medo da afirmação da identidade palestina dentro das terras históricas da palestina.

Depois de ser criado, em 1948, Israel colocou a população árabe-palestina sob uma severa disciplina militar, proibindo que se ensinasse história, a poesia e as músicas árabe-palestinas.

Aqueles que desafiavam o veto eram presos, ou, no caso do poeta Mahmud Darwish, forçados ao exílio, para poderem expressar com liberdade os anseios de uma nação confiscada.

Ao fim da ocupação da Cisjordânia e da faixa de Gaza, em 1967, Israel investiu contra os líderes políticos palestinos. Estes eram arrebanhados e simplesmente deportados para a Jordânia.

Em 1974 Israel "autorizou" eleições municipais apenas para deportar os vitoriosos, quando forsam eleitos apoiadores da OLP (Orgnização de Libertação da Palestina). Extremistas israelenses atacaram dois dos prefeitos eleitos, o de Ramalá e o de Nablus, mutilando os dois.

Nenhum dos eleitos tinha qualquer ligação conhecida com a luta armada. No entanto, pertenciam à intelectualidade palestina – entre eles Hanna Nasser, reitor da Universidade de Beir Zeit.

Deportação, prisão, assassínio


As deportações e prisões entraram como componentes de uma política sistemática para prevenir a emergência de uma liderança política independente na Cisjordânia e na faixa de Gaza ocupadas. Quanto aos de fora dos territórios ocupados – intelectuais asilados em Beirute ou embaixadores da OLP na Europa – o assassinato entrou em pauta durante os anos 1970.

Em 1972, um dos melhores romancistas palestinos, Ghassan Kanafani, foi morto por um carro-bomba. Em 1973, o poeta Kamal Nasser foi assassinado por um comando do Mossad, liderado por Ehud Barak, que hoje é ministro da Defesa. Ambas as operações aconteceram no coração de Beirute.

Até a assinatura dos Acordos de Oslo, em 1993, o hasteamento da bandeira palestina – e em certos casos até a exibição de uma de suas cores – eram atos que acarretavam punições. Jovens palestinos, ou até crianças, eram alvo de tiros, às vezes feridos e mesmo mortos por ousarem mostrar a bandeira em público. Nem gestos simbólicos sugerindo o reconhecimento dos direitos palestinos eram tolerados.

A resistência pacífica


Em 1988 a OLP convidou escritores, artistas e ativistas internacionais para uma viagem de navio com representantes da diáspora palestina deportada por Israel e dos refugiados. era uma simbólica viagem "de retorno".

Após intimidar com sucesso os armadores gregos, para que não alugassem uma embarcação à OLP, Israel bombardeou o navio obtido, que era cipriota, poucas horas antes que os ativistas da solidariedade – inclusive ocidentais, cristãos e judeus – subissem a bordo.

Porém o bombardeio de 1988, no auge da Primeira Infitada palestina, objetivava impedir a própria viagem. Ao passo que a ferocidade da operação armada contra a flotilha de Gaza sugere que Israel, mais do que nunca, está profundamente preocupado com o êxito dos métodos pacíficos de resistência.

Com razão, Israel enxergava o Comboio Gaza Livre como parte de uma campanha palestina e internacional não apenas para romper o bloqueio da estreita faixa de terra, mas para acabar com a ocupação e reconhecer os legítimos direitos nacionais palestinos.

Porém a ideia de que o uso da força militar pode conter a expansão da campanha é grotesca – a não ser que Israel pretenda dispersar todos os protestos, desde a aldeia de Bilin, na Cisjordânia, até Londres Berlim e San Francisco.

Israel já utilizou campanhas de relações públicas para demonizar e desmoralizar a crescente campanha de boicote – calcada em outra semelhante contra o regime racista da África do Sul.

Foi desfechada também uma campanha semanal de detenções e, cada vez mais, de disparo de tiros, atingindo ativistas palestinos, ocidentais e até israelenses que protestavam contra o muro ilegal da segregação, que devorava terras palestinas das aldeias de Bilin e Nilin.

O governo de Israel mostrou-se refratário às tentativas da ANP (Autoridade Nacional Palestina) para conter a expansão das colônias israelenses na Cisjordânia, inclusive em Jerusalém Oriental, e o aperto do bloqueio contra a faixa de Gaza.

O primeiro ministro de israel, Binyamin Netanyahu,queixou-se a George Mitchell, o enviado especial dos EUA ao Oriente Médio, de que a ANP fizera um lobby internacional para impedir o ingresso de Israel na prestigiosa OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico). Acusou o governo palestino de incitar a adesão a um boicote aos produtos dos assentamentos ilegais.

Uma mensagem


Enquanto isso, Israel arrogava-se o direito de praticar o que são essencialmente atos de violência – garantidos que são pela força militar – erguendo construções em terras confiscadas aos palestinos; deseja privar os palestinos, inclusive a ANP, dos meios para expressar suas demandas pacificamente.

Ironicamente, foi a Turquia que facilitou a admissão de Israel na influente OCDE. Apenas para ser recompensada, pouco mais tarde, com a chacina de turcos a bordo da flotilha.

Parece que Israel quis enviar uma mensagem, a aliados e adversários: dizer que não tolerará dissenções ou desafios, mesmo pacíficos.

Quando seus inimigos usam a força, Israel julga poder se apoiar em seu arsenal de tanques e bombas. Porém o que a incursão da flotilha mostrou foi que Israel também respondeu com uma ação militar a um ato de resistência não-violenta.

Singrando águas internacionais, sem escolta, os navios pareceram um belo alvo, contra o qual Israel poderia exercitar seu plano de ação predileto: os uso da força letal.

A Guerra de 2006 no Líbano e a de 2009 em Gaza revelaram os limites da supremacia militar israelense, quando se trata de alcançar objetivos políticos. O ataque à flotilha foi um desastroso tiro no pé.

As balas que trespassaram os corpos dos militantes foram como bumerangues: espatifaram o mito da moralidade israelense.

Na verdade, os apelos cada vez mais fortes pelo imediato fim do bloqueio de Gaza mostram que Israel fracassou e o Movimento Gaza Livre levou a melhor.

* A palestino-americana (nascida em Belém) Lamis Andoni há 20 anos é analista de temas palestinos e do oriente Médio, tendo entrevistado todas as figuras-chave do movimento; o texto foi obtido no site da TV árabe Al Jazira: http://english.aljazeera.net

Desemprego mundial cresceu 34 milhões em dois anos


A crise econômica mundial fez o número de desempregados no mundo subir de 178 milhões em 2007 para 212 milhões em 2009 (6,6%). Os números são da OIT (Organização Internacional do Trabalho). ligada às Nações Unidas, que realizou sua conferência esta semana. A OIT adverte que as medidas de austeridade a pretexto de conter déficits públicos pode aumentar ainda mais a taxa de desemprego mundial.


"Não há recuperação sustentada sem a recuperação do emprego", disse o diretor geral da rganização, Juan Somavia, na abertura da 99ª Conferência Internacional do Trabalho, na sede da OIT, em Genebra, na Suíça.

"Não há qualquer sinal de uma redução global da taxa de desemprego", advertiu Somavia. Ele avaliou que, após um breve período de alívio, "o risco de uma nova faase da crise financeira surgiu". E disse temer que "a perigosa recaída" acarrete uma perda na qualidade dos postos de trabalho.

"O desafio consiste em obter rapidamente uma retomada rica em empregos, uma via de crescimento forte, durável e equilibrado, que donduza à estabilidade social gerada pelo trabalho decente para todos. eE sobre esta base que se dará um processo de redução dos déficits públicos e da dívida, agregou". O raciocínio está na contramão das medidas de austeridade adotadas em países como a Grécia, Espanha e Hungria, reconhecidamente "job killers" ("assassinas de empregos").

Da redação, com agências


Eleições no MA prometem ser as mais disputadas da história


Chegamos. Já é junho e neste mês haverá as convenções para saber quem serão os candidatos. No Maranhão, a eleição promete ser um das mais disputadas para o governo do estado em toda sua história.

De um lado, Roseana Sarney (PMDB), que será testada pela primeira vez sem o apoio total da grande mídia (revista Veja, TV Globo, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo etc). No poder por conta de uma decisão judicial, a filha do senador José Sarney sofre uma rejeição nunca vista antes.

Do outro lado, uma oposição inquieta e que parece não levar mais consigo o medo de enfrentar o grupo Sarney.

Representada, principalmente, pelas candidaturas de Jackson Lago (PDT) e Flávio Dino (PCdoB), a oposição nunca carregou consigo tanta esperança de vencer uma eleição estadual como agora. Parece disposta mesmo a medir força com o todo poderoso grupo que há década influencia os destinos do estado do Maranhão.

Tão fortalecida parece estar à oposição que a própria governadora Roseana Sarney não está medindo esforços para continuar no Palácio dos Leões. Para tanto, contratou o mago do marketing político, Duda Mendonça e, além disso, torce para que o presidente Lula e sua popularidade capitaneada pelo Bolsa Família distribuída aos miseráveis maranhenses, possa socorrê-la num eventual segundo turno.

Diante desse quadro, é melhor não apostar quem vai ganhar…


Fonte: Blog Elias Lacerda (Portal AZ)

Nomes da chapa majoritária apresentados em Imperatriz

PCdoB, PSB e PT apresentaram os nomes de Flávio Dino (PCdoB) e Terezinha Fernandes (PT) como pré-candidatos a governador e a vice respectivamente, e José Reinaldo (PSB) e Bira do Pindaré (PT) ao Senado. Também foram apresentados os pré-candidatos a deputado estadual e federal desses partidos.

O auditório do Hotel Posseidon em Imperatriz acabou ficando pequeno para a quantidade de lideranças de diversos municípios da região tocantina que foram acompanhar a entrevista coletiva e levar apoio político à candidatura de Flávio Dino ao Governo do Maranhão. O próprio Dino agradeceu o apoio que vem recebendo na região e disse que a chapa que estava sendo apresentada era a que mais tinha ligação com o Maranhão do Sul.

Num breve histórico de apresentação dos pré-candidatos, Flávio Dino disse que “Bira do Pindaré é sobrinho do vereador Pastor Luis Gonçalves e sempre teve ligação com Imperatriz desde criança, além de ter sido o candidato ao Senado que ganhou as últimas eleições em Imperatriz; José Reinaldo foi o governador que mais trabalhou por esta cidade, com obras de infraestrutura como a ponte e com grande trabalho nas áreas de Saúde e Educação; Terezinha Fernandes é o símbolo da mulher batalhadora que fez um grande trabalho por Imperatriz quando foi deputada federal”, lembrou o deputado.

Ele disse ainda que apesar de ter nascido em São Luís, é filho de Sálvio Dino, que foi prefeito de João Lisboa e ainda mora na cidade, tendo sido, como deputado, o responsável pela emancipação de diversos municípios da região. “Estamos em busca do que é melhor para o nosso Estado. Vamos fazer essa campanha com propósitos e alternativa de melhorias para o Maranhão. Hoje estamos mais uma vez demonstrando o sentimento de coragem que é necessário para vida e para política”, disse Flávio Dino.

O ex-governador José Reinaldo apresentou números referentes às últimas pesquisas eleitorais, que apontam um grande crescimento do nome de Flávio Dino no último mês, com a estagnação dos outros dois candidatos ao Governo do Maranhão. Ele disse ainda que basta que as pessoas acreditem ser possível mudar a história do Maranhão para que isso aconteça. “Assim como aconteceu nas últimas eleições em que as oposições unidas no segundo turno elegeram Jackson Lago.

Para Terezinha Fernandes, “pela primeira vez o Maranhão terá a defesa dos interesses do povo no Senado brasileiro com Zé Reinaldo e Bira do Pindaré; assim como teremos a partir do dia 1º de janeiro, Flávio Dino governando o Maranhão com responsabilidade e justiça”.

O pré-candidato ao Senado Bira do Pindaré reforçou as alianças do PCdoB, PSB e PT, afirmando que não acredita numa eventual intervenção da direção nacional petista no Maranhão. “Nós não infringimos nenhuma norma partidária, nem ferimos as diretrizes do Congresso do partido. Não acreditamos que o comando do PT vá intervir nessa decisão tomada de forma transparente e democrática”, ressaltou.

CARLITO ALVES


CARLITO ALVES DE SOUSA, GRADUADO EM FILOSOFIA, CIÊNCIA RELIGIOSA,PÓS-GRADUADO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL,PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, ACADÊMICO DE DIREITO E PALESTRANTE CONFERENCISTA/FACULDADES/FACOSS-MA,IFCR-MA,FACIMP-MA E FACULDADE MAUÁ DE BRASÍLIA-DF.

NA OPORTUNIDADE ESTARÁ MINISTRANDO A SEGUINTE CONFERÊNCIA/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, CHEFIA E LIDERÂNÇA E RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICA PROFISSIONAL NO TRABALHO,DAS 8H as 12h e das 14h as 18h/NA ESCOLA JOVIANA FARIAS /ESTADUAL.NO DIA 18 E 25 DE JULHO DE 2010