Sessenta e quatro trabalhadores, sendo seis menores de idade, foram resgatados de quatro fazendas localizadas nos municípios de Quirinópolis e Gouvelândia, em Goiás. A operação, realizada pelo Ministério Público do Trabalho, teve início em 14 de fevereiro e terminou na sexta-feira, dia 15 de abril. No total, 104 trabalhadores ligados às atividades de olaria foram encontrados em situação degradante e também eram vítimas de irregularidades trabalhistas. Eles eram obrigados a fazer jornadas excessivas de trabalho, não tinham equipamentos de proteção individual e não tinham registro em Carteira de Trabalho. Eles ainda viviam sem condições de higiene. As olarias foram interditadas, segundo o Ministério do Trabalho, e os responsáveis tiveram de assinar Termos de Ajustamento de Conduta (TAC). Os donos das olarias pagaram as verbas rescisórias aos trabalhadores e se comprometeram a regularizar a situação dos funcionários. Ainda segundo o Ministério Público, as fazendas onde as olarias estavam instaladas ficavam sob responsabilidades de locatários, que arrendaram as fazendas para essa produção. Posteriormente, os ganhos eram repartidos entre os verdadeiros donos das terras e os arrendatários.Grupo foi encontrado em situação análoga a de escravo.
Olarias localizadas em quatro fazendas foram interditadas.
64 trabalhadores são resgatados de fazendas em Goiás
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