No período de agosto de 2010 e fevereiro de 2011, a Amazonas perdeu 1.255 quilômetros quadrados de floresta, seguido do Maranhão e Rondônia que também tiveram aumento de áreas desmatadas.
Estados como Pará e Mato Grosso, que sempre foram lideres no ranking de derrubadas, apresentam queda no desmate, mas alguns outros estados segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), estão na contramão da tendência de queda, tendo elevado as taxas de desmatamento.
O estado do Amazonas, por exemplo, registrou aumento de 91% no ritmo da derrubada. “Há um crescimento que permanece em estados como Rondônia, Amazonas e Maranhão, que começaram a aparecer continuamente como regiões de aumento de desmatamento”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O Acre e o Tocantins também registraram aumento, mas os números absolutos de desmatamento nesses estados são pequenos.
De acordo com a ministra, o ministério vai convocar os governos estaduais para avaliar a situação dos estados que registraram avanço do desmatamento.
Este um fator muito preocupante chamou a atenção do governo, que foi a antecipação das derrubadas. Por causa dos períodos de chuva, as aberturas de novas áreas que geralmente começavam em abril ou maio foram antecipadas.
A novidade já levou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a mudar a estratégia de fiscalização.
“As ações de caráter preventivo começaram a virar ações de caráter repressivo. Percebemos que o desmatamento está acontecendo mesmo no período de chuvas. É inovador. Estamos discutindo que dinâmica é essa que está adiantando o desmatamento”, concluiu a ministra.
Maranhão preocupa governo com aumento de áreas desmatadas
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Fonte: Agência Brasil