Depois de 42 horas de manifestação organizada e pacífica em proximidade das empresas siderúrgicas de Açailândia/MA, os moradores do povoado de Piquiá de Baixo, em parceria com os trabalhadores da Viena Siderúrgica S.A., conseguiram vencer a resistência das firmas.
As reivindicações trabalhistas dos metalúrgicos foram satisfeitas em negociação separada, com a mediação do Ministério Público do Trabalho. No dia seguinte, 16 de fevereiro, uma delegação da Associação de Moradores de Piquiá encontrou o Diretor Executivo do Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Maranhão (SIFEMA), Claudio Azevedo, à presença do promotor de Justiça Gleudson Malheiros Guimarães.
A Associação de Moradores de Piquiá, em parceria com o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia e a Paróquia São João Batista, reivindica há anos o urgente re-assentamento numa área livre da poluição e com maiores garantias de preservação da saúde dos moradores.
Cabia ao SIFEMA, em decorrência de um acordo coletivo selado junto ao Ministério Público desde o dia 23 de setembro 2010, o pronunciamento a respeito da disponibilidade de aquisição do terreno onde será instalado o novo povoado de Piquiá, re-assentado.
A manifestação popular apressou a comunicação de um primeiro resultado: o SIFEMA comunicou à Associação de Moradores de Piquiá e ao Ministério Público sua disponibilidade a respeito da compra do terreno; uma breve negociação na manhã do dia 16 de fevereiro confirmou que o terreno a ser adquirido será exatamente aquele que a Associação de Moradores tinha indicado, no tamanho de 21 He, à beira da BR 222, oito quilômetros fora de Açailândia, no sentido São Luís.
No começo de março, o Ministério Público pretende fechar a negociação com o atual proprietário do terreno. Uma vez que o terreno estiver adquirido, será possível a realização do projeto urbanístico e o levantamento de fontes de dinheiro para a construção das casas.
“Demos o primeiro passo - comenta o presidente da Associação de Moradores, Sr. Edvar Dantas - nossa luta agora continua mais firme, até conseguirmos as casas e infra-estrutura necessária para começarmos uma nova vida. Precisamos da solidariedade de Açailândia toda!”
O povoado de Piquiá de Baixo é um exemplo evidente das contradições do desenvolvimento: mais de trezentas famílias cercadas e afetadas por empreendimentos altamente poluidores, ainda sem nenhum filtro ou tecnologias para minimizar o impacto ao meio-ambiente e à saúde.
Apesar da intransigência inicial das empresas e do SIFEMA, a resistência popular dessa vez venceu e abriu uma nova página de história para os moradores do bairro mais poluído e desrespeitado de Açailândia.
As reivindicações trabalhistas dos metalúrgicos foram satisfeitas em negociação separada, com a mediação do Ministério Público do Trabalho. No dia seguinte, 16 de fevereiro, uma delegação da Associação de Moradores de Piquiá encontrou o Diretor Executivo do Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Maranhão (SIFEMA), Claudio Azevedo, à presença do promotor de Justiça Gleudson Malheiros Guimarães.
A Associação de Moradores de Piquiá, em parceria com o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia e a Paróquia São João Batista, reivindica há anos o urgente re-assentamento numa área livre da poluição e com maiores garantias de preservação da saúde dos moradores.
Cabia ao SIFEMA, em decorrência de um acordo coletivo selado junto ao Ministério Público desde o dia 23 de setembro 2010, o pronunciamento a respeito da disponibilidade de aquisição do terreno onde será instalado o novo povoado de Piquiá, re-assentado.
A manifestação popular apressou a comunicação de um primeiro resultado: o SIFEMA comunicou à Associação de Moradores de Piquiá e ao Ministério Público sua disponibilidade a respeito da compra do terreno; uma breve negociação na manhã do dia 16 de fevereiro confirmou que o terreno a ser adquirido será exatamente aquele que a Associação de Moradores tinha indicado, no tamanho de 21 He, à beira da BR 222, oito quilômetros fora de Açailândia, no sentido São Luís.
No começo de março, o Ministério Público pretende fechar a negociação com o atual proprietário do terreno. Uma vez que o terreno estiver adquirido, será possível a realização do projeto urbanístico e o levantamento de fontes de dinheiro para a construção das casas.
“Demos o primeiro passo - comenta o presidente da Associação de Moradores, Sr. Edvar Dantas - nossa luta agora continua mais firme, até conseguirmos as casas e infra-estrutura necessária para começarmos uma nova vida. Precisamos da solidariedade de Açailândia toda!”
O povoado de Piquiá de Baixo é um exemplo evidente das contradições do desenvolvimento: mais de trezentas famílias cercadas e afetadas por empreendimentos altamente poluidores, ainda sem nenhum filtro ou tecnologias para minimizar o impacto ao meio-ambiente e à saúde.
Apesar da intransigência inicial das empresas e do SIFEMA, a resistência popular dessa vez venceu e abriu uma nova página de história para os moradores do bairro mais poluído e desrespeitado de Açailândia.
Padre Dario Bossi, Paróquia São João Batista e Campanha Justiça nos Trilhos
fonte: noticias do freire