“Mais Educação” melhora a qualidade do ensino em Açailândia

O “Mais Educação” é um programa do Governo Federal direcionado às crianças, adolescentes e jovens da rede pública de ensino básico, e tem como objetivo otimizar as ações e os investimentos, já existentes no país, para que complementem a formação escolar com uma visão integradora do ensino.
Em Açailândia desde o ano passado, o programa tem promovido a educação de forma integral, envolvendo os alunos em várias atividades, ampliando assim a jornada escolar, e resultando no combate a desigualdade social, corrigindo a defasagem na aprendizagem.
Esse ano o programa foi implantado em 18 escolas municipais, atendendo mais de dois mil alunos. Na escola Jurgleide Alves Sampaio, a aula inaugural aconteceu na tarde desta segunda-feira (21) com a presença de pais, alunos e os coordenadores do programa. São 180 alunos do 4º, 5º e 6º ano, divididos em seis turmas.
Para Phabiana Teles, coordenadora geral do programa no município, a iniciativa tem alcançado resultados bastante satisfatórios. “Ainda estamos em fase de implantação na maioria das escolas, mas já é notória a motivação de professores e alunos em relação ao programa, pois este procura desenvolver ações de melhoria do ambientes escolar”, destacou.
Com o repasse feito pelo governo federal, a direção da escola Jurgleide já adquiriu todos os materiais que serão utilizados em atividades desenvolvidas pelo programa, como: prática esportiva, recreação, atividades culturais, aquisição de uniformes e materiais didáticos.
“A educação não deve se limitar somente à sala de aula, mas necessita de atividades que complementem o processo de ensino/aprendizagem, e que desenvolva uma melhor relação entre a escola e os alunos”, frisou a diretora da escola, Naura Mendonça.

Sobre o Programa
O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.
A iniciativa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses estudos destacou-se o uso do “Índice de Efeito Escola – IEE”, indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do município no qual a escola está localizada.
Por esse motivo a área de atuação do programa foi demarcada inicialmente para atender, em caráter prioritário, as escolas que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), situadas em capitais e regiões metropolitanas.
As atividades tiveram início em 2008, com a participação de 1.380 escolas, em 55 municípios, nos 27 estados para beneficiar 386 mil estudantes. Em 2009, houve a ampliação para 5 mil escolas, 126 municípios, de todos os estados e no Distrito Federal com o atendimento previsto a 1,5 milhão de estudantes. Em 2010, a meta é atender a 10 mil escolas nas capitais, regiões metropolitanas - definidas pelo IBGE - e cidades com mais de 163 mil habitantes, para beneficiar três milhões de estudantes.
Para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa recursos para ressarcimento de monitores, materiais de consumo e de apoio segundo as atividades. As escolas beneficiárias também recebem conjuntos de instrumentos musicais e rádio escolar, dentre outros; e referência de valores para equipamentos e materiais que podem ser adquiridos pela própria escola com os recursos repassados.

Fonte: Assecom/PMA