Maranhão tem saldo negativo na geração de empregos
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Levando-se em conta o número absoluto, o Maranhão foi o quinto estado nordestino na geração de empregos no mês de fevereiro, pois foram 14.269, à frente apenas da Paraíba (10.269), de Sergipe (9.188), de Alagoas (8.804) e do Piauí (8.327), mas no saldo, ou seja, descontadas as demissões, passa a ser o terceiro, já que teve um saldo de 0,29%, com 13.109 desligamentos, atrás apenas do Ceará (0,56%) e Sergipe (0,49%), enquanto Rio Grande do Norte (-0,03%), Paraíba (-1,09%) e Alagoas (-0,14%) tiveram desempenho negativo. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho, Emprego e Renda, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Empregos - Brasil gerou 280.799 empregos formais em fevereiro deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (15) pelo Ministério do Trabalho. Esse saldo representa um recorde para meses de fevereiro. No período, o número de pessoas demitidas (1,51 milhão) e o de contratadas (1,79 milhão) também foi recorde. Em janeiro, as admissões somaram 1,65 milhão e as demissões, 1,49 milhão. O ministério revisou de 152.091 para 167.943 o número de empregos gerados em janeiro, em função das vagas declaradas pelas empresas fora do prazo. No ano, o saldo é de 448.742, já com os ajustes. Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo em fevereiro foram os de serviços (134.342), da indústria de transformação (60.098) e da construção civil (30.701). "A construção civil passou muito tempo estacionada e começou a dar os primeiros passos em janeiro", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele destacou também a criação de empregos na indústria de transformação, "que cresceu acima da média”. Segundo ele, além desses setores, os de produtos alimentícios e educação devem ter destaque em março. A Região Sudeste foi a que gerou o maior número de postos de trabalho, 165.523; seguida pelo Sul (59.095) e Centro-Oeste (32.255). Os estados que tiveram os maiores saldos de emprego foram São Paulo (105.803), Minas Gerais (36.053) e o Rio Grande do Sul (20.380). A meta para 2011 é de geração de 3 milhões de empregos formais. Negativo - No acumulado do ano, o Maranhão teve um saldo negativo, pois foram 20.059 admissões contra 30.290 demissões, ou seja, menos 231 pessoas empregada, um desempenho de -0,06%. No período, o Nordeste teve saldo positivo de 0,23%, e acompanharam esta tendência Piauí (0,19%), Ceará (0,50%), Alagoas (0,48%), Sergipe (1,22%) e Bahia (0,81%).
Fonte: O Imparcial